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Professor Rêgo avalia avanços no processo de transição do Governador eleito Tião Viana

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“O bom governador no primeiro ano de mandato é aquele que faz uma boa transição”, avalia o coordenador da equipe

“O novo gestor precisa entrar no governo com capacidade para tomar todas as decisões. Se não conhecer o governo, os projetos em andamento e as condições de governar, ele será mais lento”, avalia o coordenador da equipe de transição do governador eleito do Acre Tião Viana, José Fernandes do Rêgo. Desde 1998, Rêgo é responsável por coordenar esse trabalho e grande parte das ações que são colocadas nos planos de governo da Frente Popular. Já foram mais de 10 reuniões desde que o processo de transição iniciou, na quarta-feira da semana passada. Algumas inclusive, contando com a presença de Tião Viana e o governador Binho Marques.

Nesse processo de transição, Professor Rêgo afirma que trabalho é o que não falta. Equipes estão divididas para fazer um levantamento geral em todas as secretarias, apontando qual é a condição da máquina pública hoje. “Queremos saber em que situação ela está em finanças, pessoal, orçamento, infraestrutura, patrimônio, obras públicas, projetos em execução, questões jurídicas, dívidas, precatórios, enfim, todos os aspectos da administração pública que precisam ter continuidade. Há serviços essenciais que não podem parar de jeito nenhum. O bom governador no primeiro ano de mandato é aquele que faz uma boa transição”, afirma o coordenador.

Professor Rêgo faz questão de ressaltar a importância de trabalhar de forma a valorizar as coisas boas que o Acre alcançou desde o início da gestão da Frente Popular. Só no governo de Binho Marques são mais de 500 obras realizadas. De janeiro de 2007, quando assumiu o estado, até o final de seu mandato em dezembro deste ano, o volume de investimentos será de R$ 3,5 bilhões.

“São ações de grande interesse social, como é o caso da OCA que será uma revolução no serviço público de atendimento à população. Sem falar em programa como o PROACRE que leva serviços às comunidades mais isoladas do Estado, de assistência à saúde, educação e produção sustentável”, disse o coordenador de transição destacando ainda os importantes investimentos do atual governo em educação e na construção da BR-364. “É uma obra de desafio monumental”, completou.

Sobre as prioridades para o novo governo, Professor Rêgo aponta para a consolidação de uma política de humanização na saúde, segurança e o fortalecimento de um processo de industrialização do Acre, contando com estruturas como a ZPE, mas também criando uma secretaria de pequenos negócios para oferecer oportunidades de geração de renda e trabalho para a população, valorizando a economia solidária e o pequeno empreendedor.

Sobre a nova equipe que deve assumir na gestão de Tião Viana, o coordenador de transição disse que nomes só serão anunciados em dezembro. “O que eu posso dizer é que precisa ter competência. O requisito ético também é essencial e o governador eleito Tião Viana não abre mão disso. Precisa ter uma boa relação com as pessoas e tem que trabalhar muito, apontar resultados. Tenho certeza que haverá todo cuidado político e ético para escolher os futuros assessores”.

 

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