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PTN e PHS mudam dirigentes no Estado

Com o fim das eleições, começam as mudanças na direção de partidos políticos, motivadas pelos resultados das urnas. O Partido Trabalhista Nacional (PTN) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) são os primeiros a anunciarem as alterações em suas diretorias regionais no Acre.

O empresário e advogado Fábio Santos informou que está deixando o PTN e, a convite da direção nacional, deverá assumir a presidência do PHS, substituindo o atual presidente, Eros Asfury. Já o deputado esta-dual Zé Carlos, que não conseguiu se reeleger, deverá assumir a presidência do PTN, a pedido da coordenação nacional da sigla. Ele substitui o atual presidente, empresário Francimar Asfury.

“Ao todo tivemos mais de cinco mil votos para o parlamento estadual, o suficiente para mudar o resultado da eleição de governador, e que, se fosse para um só candidato, elegeria pelo menos um deputado. Mas as orientações da direção nacional não foram seguidas e perdemos o único parlamentar que tínhamos. Por isso e por outros erros, estou deixando o PTN”, disse Fábio Santos, que era o “presidente de honra” da sigla.

Em tom de decepção, o deputado Zé Carlos afirmou que faltou mais organização e estratégia do partido nas atuais eleições, por isso aceitou o convite da coordenação nacional para assumir a direção do PTN no Acre. “Precisamos nos estruturar e nos organizar para que o partido volte a crescer no Acre, tendo vida orgânica e representação nos parlamentos estaduais e municipais”, disse Zé Carlos.

Intervenção nacional
O coordenador nacional do PTN, jornalista Sydneo Clérice, viajou de São Paulo a Rio Branco para comandar o processo de mudança na direção da sigla no Estado. Ele lembrou que, depois da reorganização partidária, em 2005, esta foi a segunda eleição estadual que o PTN disputou, ampliando em 150% o número de parlamentares em todo o país. Inclusive, na Região Norte, mantendo seus dois deputados em Rondônia e elegendo dois no Amazonas, onde não possuía nenhum.

“Em 2006, elegemos seis deputados estaduais e agora, em 2010, elegemos 14. Infelizmente, no Acre, tivemos um retrocesso, perdendo o único parlamentar estadual que possuímos. Então, é comum que façamos os ajustes para que o partido volte a crescer neste Estado. É como em um time de futebol, após qualquer campeonato, se o resultado não for satisfatório, os técnicos e dirigentes são substituídos”, afirmou Clérice. (Assessoria)

 

 

 

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