Para governador eleito Tião Viana, momento de celebração reforça valores importantes que devem ser levados em conta neste 4º mandato da FPA
Um momento de reflexão e celebração. Assim o padre Leôncio Asfury, a pedido do governador eleito Tião Viana, abriu mais um dia de trabalho da equipe de transição e planejamento de governo, nesta terça-feira, logo pela manhã. O encontro também teve a presença do senador eleito e ex-governador Jorge Viana, que fez uma conversa sobre os desafios de uma gestão pública.
Segundo o governador eleito, são duas personalidades com uma simbologia significativa e que muito têm a oferecer e contribuir com esta nova etapa. “Este é um momento para reascender o espírito de união, renovar o compromisso de servir. O padre Asfury e o ex-governador Jorge Viana são pessoas importantes nesse processo, referências na forma como desafios são encarados e como responsabilidades devem ser assumidas”, disse Tião Viana.
O vigário realizou preces e durante sua fala, cobrou dos gestores que devem ocupar cargos no governo do estado a partir de janeiro, compromisso com o povo e com os menos favorecidos. Segundo ele, os avanços que foram dados nos últimos doze anos não devem ser jogados pela janela. “Não pode haver acomodação diante dos muitos problemas que estão colocados e dos muitos que ainda devem surgir”. Ele falou ainda que esta é uma missão desafiadora, mas que também pode ser vista como um momento para a inovação sem que se perca as referências de tudo de bom e correto que já foi feito. “Juntos temos muito, muito mais a ganhar”, finalizou.
Por fim, as palavras de incentivo e de provocação vieram do senador eleito Jorge Viana. Ele ressaltou que a nova missão da Frente Popular ao governar o Acre pelo quarto mandato consecutivo se desenhou mais complexa do que se imaginava, mas que isso é bom, e deve ser encarado como um estímulo. Para ele, ser governo é uma das melhores oportunidades de fazer inclusão social. Também reafirmou a importância da renovação, mas que deve ser feita sempre com um olhar para o passado. Jorge Viana também cobrou a disponibilidade dos que chegam e dos que permanecem para com o serviço público. Disse ainda que é preciso separar o que é realmente importante daquilo que parece ser importante, e que o instrumento para lidar com isso é o planejamento estratégico, um plano com metas bem definidas. “Planeja quem faz”, afirmou.
Ao finalizar a conversa com a equipe de transição, Jorge Viana falou no tripé essencial no qual o governo deve ser constituído: executar, saber quem executa e governabilidade. Para o último elemento, disse que é preciso simplicidade, saber andar e sentir o que querem as pessoas, ter trato com o relacionamento e a forma de comunicação. “Nosso problema não é fazer, mas como fazer, fazer para as pessoas. A gente inventa, mas não se comunica. É preciso casar agenda com o tempo. O tempo é alma do negócio e mal administrado pode acabar com qualquer projeto”, finalizou.