* Começou bem, muito bem o Prêmio de Jornalismo do Ministério Público Estadual, apresentado anteontem à noite no Teatrão.
* Com boa qualidade dos trabalhos premiados nas diversas categorias e credibilidade conferida pela comissão de jurados.
* Muito interessante também a performance dos jornalistas que se apresentaram cantando, recitando poesias, saracoteando pelo palco.
* O que levou o jornalista da Globo, Marcello Canellas, a dizer que se sentia encabulado.
* Canellas deu também uma excelente contribuição ao falar sobre ética e o papel do jornalista.
* Contou como ele mesmo enfrentou resistências para sugerir pautas, como a premiada série sobre a fome, dentro da poderosa Globo.
* “Tudo aquilo que te incomoda como cidadão deve te incomodar também como jornalista”, disse ele ao se referir às injustiças, problemas sociais e outras mazelas.
* Ponto também para a jornalista Socorro Camelo e ao procurador-chefe do MPE, Sammy Barbosa, pela concepção e organização do prêmio, enfatizando a notícia como instrumento da cidadania.
* Ah, e parabéns ao filhão Tiago que ficou com o prêmio na categoria do jornalismo impresso.
* Na política local, o assunto, o bafão, é a ação do Ministério Público Federal, propondo a cassação de todos (!) os candidatos majoritários da Frente Popular.
* Fica difícil até de se comentar.
* Primeiro, porque a colocaram sob “segredo de Justiça”.
* E aí se pergunta: por que segredo?
* Depois que, pelas informações repassadas pela própria assessoria do MPF, são acusações vagas, generalizadas e isso não é bom.
* Com o devido respeito, se parecem com os termos dos famigerados Atos Institucionais, mediante os quais todos eram culpados e estavam sujeitos a serem detidos, cassados.
* Por fim, a impressão que se tem é a de que virou um “caso pessoal”, que remonta a outros entreveros entre as partes.
* Que a Justiça Eleitoral, o MPF e outras instituições zelem pela aplicação rigorosa da legislação, pela lisura dos pleitos, é de suas atribuições e obrigações.
* Todavia, transformar eleições em tribunais de exceção, abusando de recursos como escutas telefônicas, campanas, não contribui para o exercício da democracia.
* Pelo sim, pelo não, a conferir no que isso vai dar. Em coisa boa é que não.
* Dengue, dengue e dengue.
* Neste matutino, também algumas vítimas.
* Só um reparo ao Prêmio de Jornalismo do MPE:
* deram todo espaço para o publicitário Davi Santo Sé arrancar aplausos com sua gaita de boca e cantar Louis Armstrong e não permitiram que este escriba cantasse A Boate Azul.
* O jornal A GAZETA e a rádio GAZETA FM 93 receberam e retribuem votos de Boas Festas de: Roberto Barros dos Santos, procurador-geral do Estado; Marivaldo Gonçalves de Melo, superintendente regional do Banco da Amazônia; deputado federal Flaviano Melo.