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Atendimento nos cartórios de Rio Branco continua deficiente

Apesar de o corregedor do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), desembargador Samoel Evangelista, ter estabelecido o prazo de 7 dias para os donos de cartórios recém-privatizados adequarem seus espaços às reais necessidades da população, o atendimento continua deficiente na maioria deles.
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O alerta do corregedor de Justiça foi emitido no dia 24 do mês passado. Até sexta-feira, 10 de dezembro, o descontentamento por parte dos usuários ainda era geral. O escolta de carro forte, Ozimar da Silva Bezerra, iniciou a sua peregrinação pelos cartórios de Rio Branco às 7h da manhã, só que até as 10h30 ainda não tinha se arriscado a encarar nenhuma das filas.

“Já passei por 4 cartórios e todos estão lotados. Infelizmente, vou ter que escolher um deles e encarar a fila, sem previsão de hora de saída”, lamentou. Como Ozimar, centenas de outras pessoas têm sentido na pele e no bolso os efeitos da privatização dos cartórios. Filas gigantes se formam em frente aos estabelecimentos.

O proprietário do cartório, localizado na Avenida Ceará, na Estação Experimental, Luiz Carlos de Souza, admite que não estava preparado para a grande demanda que tem enfrentado nos últimos dias, mas que já está adotando as medidas necessárias para melhor atender ao público. Uma delas é procurar um espaço maior para disponibilizar um maior número de cadeiras para as pessoas aguardarem sentadas.

 

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