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Lojas faturam com decorações de Natal, mas ainda sofrem com concorrência boliviana

É mês de Natal e ninguém perde a chance de enfeitar a sua casa com símbolos natalinos. Por causa desta tendência, as lojas de presentes e decorações da cidade estão registrando um começo de mês 20 a 40% melhor que os anteriores. Muitas investiram nos clássicos papais noéis, guirlandas, pisca-pisca, renas, árvores e bolas natalinas. Organizaram tudo de forma destacada nos espaços da loja, e a preços acessíveis. Agora, os lojistas colhem os frutos de consumidores ávidos pelos melhores artigos para valorizar a sua decoração.
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A época é a melhor do ano para tal setor comercial! Por isso, os empresários fizeram as suas apostas no visual da loja e nas novidades. Além disso, com enfeites que vão desde R$ 0,50 até R$ 500,00, os preços cabem no bolso de todo ‘fanático’ pelo Natal (e ainda com uma mãozinha dada pelas promoções, descontos e facilidades no pagamento).

A expectativa para a época é tão positiva que a maioria dos estabelecimentos começou a fazer seus pedidos de artigos natalinos desde outubro, assim que passou o Dia das Crianças. No início de novembro,  as lojas já estavam entrando no espírito do Natal. A partir do final do mês passado, a clientela também já começou a se animar para as compras.

Mas as vendas poderiam ser ainda melhores! Apesar do mercado aquecido, o comércio rio-branquense ainda sofre um forte revés nos seus lucros por conta da concorrência boliviana, em especial, dos patrícios de Cobija e Plácido de Castro. Segundo Jânio Freire, gerente da  HS Holiday, os produtos bolivianos são mais baratos do que os daqui já que são de zona franca, isto é, têm menos impostos. Nesse sentido, ele conta que o comércio local registra efeitos da influência boliviana diferenciados na sua demanda a cada ano.

Ainda assim, ele ressalta que a Holiday buscou se adaptar a tal situação mercadológica e consegue atingir marcas de faturamento até acima do mercado, com 40 a 50% a mais no seu volume se comparado ao começo dos demais meses do ano. O principal motivo de tal adaptação é a oferta generalizada de preços. Na loja, os produtos mais vendidos são os piscas-piscas de 100 lâmpadas (R$ 4,00 a 5,00), os papais noéis (R$ 12,00 a 15,00), as bolas (R$ 2,00), os festões (R$ 3 a 3,50) e as guirlandas (R$ 5,00 a 7,00).

Outra loja que também consegue contornar bem a competição com a Bolívia é a 1.000 Presentes. De acordo com a gerente Suely Diaz, a loja começou a fazer seus pedidos desde outubro e já passou a sentir os primeiros efeitos do Natal no fim do mês passado.

Em relação ao início de meses anteriores, ela conta que a loja estima uma alta de  50%. Sobre o Natal do ano passado, a gerente espera que este seja igual ou melhor. Os campeões de vendas na 1.000 Presentes são: papais noéis (R$ 6,00 a 200,00); guirlandas (R$ 6,00); bolas (R$ 2,00) e árvores natalinas (R$ 6,00 a 400,00) e arranjos gerais (R$ 5,00 a 10,00).

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