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Minha Casa, Minha Vida chega a R$ 415 milhões em investimentos no Acre

Os investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), do governo federal, somaram R$ 413 milhões em investimentos em moradia no Acre. Ao todo, quase 6.000 imóveis estão contratados ou em fase de contratação no Estado. Os números foram disponibilizados ontem pela Superintendência da CEF (Caixa Econômica Federal), responsável pelo gerenciamento e execução do programa.
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Os dados foram apresentados aos empresários do setor imobiliário e da construção civil. Eles assistiram ainda à teleconferência onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o balanço do MCMV em todo o país. O programa conseguiu atingir a contratação de 1 milhão de casas no Brasil todo, meta esta estabelecida no lançamento do programa, em 2007.

No evento, a CEF assinou 2 contratos que autorizam a liberação de crédito para a construção do maior empreendimento imobiliário privado do Acre, o Via Park. Encabeçado pela Albuquerque Engenharia, o conjunto habitacional contará com mais de 750 apartamentos. Os imóveis podem ser financiados pelo MCMV e atende famílias com renda entre 3 e 6 salários mínimos.

Para Aurélio Cruz, superintendente da Caixa no Acre, os recursos liberados através do programa são um fomento para a economia local. Empolgados com resultados obtidos até agora, ele afirma que o mercado imobiliário acreano ainda está muito aberto para receber mais investimentos. “Nós temos um mercado e ele é forte.”

A mesma linha de pensamento tem o empreiteiro e presidente da Fieac (Federação das Indústrias do Acre), João Francisco Salomão. “Este [o imobiliário] é um segmento que aquece toda a cadeia da construção civil; a olaria vende mais, a serralheria vende mais, as madeireiras vendem mais e as lojas de matérias de construção também vendem mais”, disse Salomão.

O empresário também ressaltou
 a importância do setor em vigor por garantir a melhoria da qualidade de vida de pessoas que hoje moram em submoradias, além do mercado de emprego ficar em alta. Tanto para Salomão como para Carlos Sasai, presidente do Sindicato da Construção Civil do Acre, o apoio do governo nesta área é essencial para reduzir custos para que mais famílias de baixa renda sejam beneficiadas.

Os empresários destacaram ainda a importância dos subsídios oferecidos pelo governo estadual para que casas para famílias de baixa renda (entre 3 e 6 salários mínimos) pudessem ser construídas. De acordo com João Albuquerque, da Albuquerque Engenharia, esse incentivo do governo foi essencial para que a empresa entrasse no ramo imobiliário para famílias de baixa renda, já que antes o foco era somente em imóveis para a classe média alta e alta.

 

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