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Ministério da Saúde aponta redução de 52% nos casos de malária do Acre

Pesquisa divulgada na semana passada, pelo Ministério da Saúde, aponta redução no número de casos de malária no Acre entre 2005 e 2009. Enquanto que em 2005 o Estado apresentou pouco mais de 57 mil infectados pela doença, no ano passado a quantidade foi de 27 mil: redução de 52%. O Acre seguiu a tendência nacional de queda nos casos de malária.

Mas de 2009 para 2010 o Ministério da Saúde já aponta aumento. Entre janeiro e maio do ano passado, o Acre tinha registrado 11.516 casos. No mesmo período de 2010 foram 15.821; aumento de 37%. O total de internações hospitalares por conta da da doença nos meses analisados cresceu 16,8%. 

É na Amazônia que ainda se concentra o maior percentual de atingidos pela malária: 98%. Amazonas e Pará concentram, juntos, os maiores índices de infecção: 64,6%. No Amazonas a malária atingiu mais de 98 mil pessoas em 2009. Já no Pará o número de infectados chegou a quase 100 mil.

Apesar da queda, o ministério considera que não é hora de baixar a guarda para a doença. Dos municípios do Norte, quatro concentram 25% do total de infectados: Arajá (AM), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e o acreano Cruzeiro do Sul. É no Juruá, aliás, que estão os maiores números de casos de malária.

No período analisado, Cruzeiro do Sul registrou 14,6 mil casos. Em Mâncio Lima (também localizado no Vale do Juruá), a quantidade de doentes aumentou 46%. A principal causa apontada para o crescimento é o aumento da área desmatada, que provoca a “fuga” do mosquito transmissor da doença, o Anopheles, para os aglomerados urbanos.    

 

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