O número de homens com idade entre 20 e 39 anos mortos por homicídio no Acre caiu, entre os triênios 2001-2003 e 2006-2008, 30,3%. Em Rio Branco, no ano de 2008, a taxa de homicídio estava em 28,8 para cada 100 mil habitantes. Ainda na Capital e no mesmo ano, o número de pessoas vítimas de acidente de trânsito foi de 24,8 para cada 100 mil riobranquenses.
Os dados fazem parte da pesquisa Saúde Brasil, divulgada ontem pelo Ministério da Saúde. Além da violência, foi analisado também as principais doenças que levam os brasileiros à morte. De acordo com os dados, em 2008 a taxa de acreanos que faleceram por doenças isquêmicas do coração foi de 27,9 para cada 100 mil pessoas.
Já os acreanos vitimados por doenças cerebrovasculares 2 anos atrás foi de 40,7 para um grupo de 100 mil. Doenças cerebrovasculares são as relacionados ao funcionamento não ideal do fornecimento de sangue ao cérebro, que pode ocasionar o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Entre 1996 a 2007, as mortes provocadas pelo diabetes no Acre cresceu 20%. No Estado há ao menos 7.300 diabéticos. Em Rio Branco está mais da metade dos doentes: 4.200, o que corresponde a 57% do total geral de pacientes diagnosticados no Estado. Pela pesquisa, o Acre apresenta crescimento na taxa de óbitos por doenças cardiovasculares de 7,8% entre os anos de 2000 e 2007.