Numa pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre – Fecomércio – por meio do Instituto de Pesquisas, revela que o acreano vai gastar 44% dos beneficiários de 13º Salário, para liquidar dívidas. Outros 41% está disposta a gastar a totalidade em compras. 4% irão gastar em viagem de férias e 3% dos entrevistados vão fazer uma reserva financeira ou aplicar na melhoria da moradia. A pesquisa foi realizada no período de 11 a 18 de novembro de 2010, junto a 300 trabalhadores que recebem o 13º salário.
O empregado tem direito ao 13º Salário, a partir de 15 dias de trabalho dentro do mês civil. Assim, a pessoa nessa condição pode contar com essa verba complementar logo no início de um contrato de trabalho. 47% dos entrevistados contam com outras pessoas que também recebem o 13º Salário, em sua casa.
41% dos entrevistados se mostram dispostos a utilizarem os recursos do 13º Salário em compras. Desta forma, a sondagem indagando sobre os desejos a ser realizados com esta decisão, 29% dos entrevistados dizem que vão adquirir aparelhos celulares, enquanto 17% destacam vontade em adquirir bens eletrônicos. Os outros 54%, se mostram desejosos em comprar diversos bens, inclusive, carros (2%).
Os dados mostram que 75% das pessoas com vínculos empregatícios, no Estado do Acre, têm até 03 (três) dívidas. Outros 12% afirmam ter mais quantidades de dívidas financeiras a liquidar. Dos entrevistados, 13% não se manifestaram a esse respeito.
Conforme a legislação em vigor, o 13º Salário pode ser pago em duas parcelas: a primeira, entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, e a segunda, até 20 de dezembro. Dentro deste prazo o empregador poderá livremente escolher o mês em que pagará a primeira parcela, não se obrigando a quitar na mesma competência a todos os empregados. A pesquisa concluiu que 58% dos acreanos com vínculo empregatício, recebem o 13º Salário em duas parcelas. Os demais, 42% em uma parcela.
Dos entrevistados, 77% se dizem aliviados com o recebimento do 13º Salário. Muito embora, 10% ficam “embaralhados” quanto a melhor utilização desses recursos, por muitos considerado “extra”. (Ascom/Fecomércio)