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Seaprof comemora Dia do Extensionista e lança publicações

O Dia do Extensionista, 6 de dezembro, foi marcado por homenagens e lançamento de publicações da série Cadernos da Extensão Agroflorestal publicados pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). Reunidos no auditório extensionistas participaram da programação aberta pelo secretário Nilton Cosson. O extensionista trabalha junto dos agricultores familiares, levando orientação, capacitação e promovendo o acesso a políticas públicas.

Como parte da programação foram lançadas as publicações Roçados Sustentáveis – Produção Familiar e Transição Agroecológica e Sementes Tradicionais do Povo Huni Kui. A primeira publicação da série Caderno da Extensão Agroflorestal foi sobre a Produção de Mudas e Formação de Sistemas Agroflorestais, a segunda, sobre Metodologias Participativas – A Arte de Caminhar pelos Varadouros da Extensão Agroflorestal.

A cartilha, Roçados Sustentáveis traz sugestões que podem auxiliar técnicos, estudantes e produtores para iniciarem as mudanças no preparo da terra que busca reduzir os problemas ambientais com desmatamentos e queimadas, em que isso cause grandes interferências na tradição produtiva dos agricultores e extrativistas da Amazônia.

Em 73 páginas, Sementes Tradicionais do Povo Huni Kui, escrito e ilustrado por agentes agroflorestais indígenas e professores indígenas Huni Kui, é um material educativo que busca se constituir em mais uma ferramenta de trabalho dos extensionistas e contribuir para manter viva a identidade cultural das comunidades. Acima de tudo demonstra o domínio que os povos indígenas detêm sobre a dinâmica produtiva que fortalece a soberania alimentar.

“A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater) rompeu com os paradigmas convencio-nais e conservadores do extensionista difusionista, aquele que só levava informação”, disse Nilton Cosson acrescentando que “existem três grandes desafios propostos pela Pnater: o imperativo socioeconômico, as bases técnicas da agroecologia e o enfoque metodológico participativo. Esses são desafios para os profissionais de extensão rural”. (Agência Acre)

 

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