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Família de jovem acusado de integrar quadrilha protesta em frente ao MPE

Familiares, amigos e vizinhos do jovem Adriano Santos da Silva, 21 anos, preso sob a acusação de integrar um bando de ‘puxadores’ de carros, realizaram manifestação em frente ao Ministério Público Estadual (MPE), na manhã de ontem (2). Eles pediram justiça e alegaram que o rapaz não faz parte de quadrilha nenhuma.
Verdade
Adriano Santos era funcionário de uma concessionária de carros, que teve pelo menos 3 caminhonetes zero quilômetros furtadas e vendidas na Bolívia ou trocada por cocaína.

Conforme a acusação da polícia, Adriano Santos seria o funcionário que estaria repassando informações ao resto da quadrilha. O bando furtou as caminhonetes quando foram entregues na concessionária, mas ainda não haviam sido cadastradas.

A quadrilha foi desmontada no dia 10 de novembro, por policiais militares. Eles prenderam Weno da Silva França, 23 anos, Luiz Fernando Barroso da Silva, 29 anos, e Wilkison da Costa Ferreira, 29 anos. Adriano, por sua vez, foi preso enquanto estava trabalhando na concessionária.

Segundo informou a família de Adriano, ele é inocente. Inclusive, antes da investigação da polícia, Adriano é quem teria alertado a um gerente da concessionária sobre o sumiço de uma caminhonete, mas este não teria dado importância para o alerta do funcionário.

A dona-de-casa Maria de Lourdes, mãe de Adriano, revela que os demais presos no caso, em depoimento, inocentaram Adriano. Somente um teria afirmado que o rapaz participou, mas apenas por que foi pressionado pelos policiais.

Reunidos em frente ao MPE, os familiares de Adriano clamaram por justiça e exigiram que libertassem o rapaz, que não possui passagem pela polícia.

 

 

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