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Decretada a prisão preventiva da Deputada Federal eleita Antônia Lúcia

 

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) decretou a prisão preventiva da Deputada Federal eleita Antônia Lúcia. O pedido de prisão foi feito pelo promotor eleitoral da 10ª Zona Eleitoral Mariano Jeorge de Sousa Melo, que fundamentou o pedido na necessidade de garantir a aplicação da lei penal, já que Antônia Lúcia informou à Justiça Eleitoral endereços onde sequer pode ser encontrada para receber intimações, excusando-se assim de responder aos processos nos quais é investigada.antonia_prisao_10 
A candidata eleita é investigada em três ações de investigação judicial eleitoral, que a acusam de compra de votos, distribuição de bens e formação de caixa dois. Na ação que investiga o caixa dois e o abuso de poder econômico, aparece como principal financiador da campanha milionária de Antônia Lúcia o Deputado Federal Silas Câmara, do Amazonas, esposo da candidata eleita.

 Na instrução das ações a Justiça determinou a quebra do sigilo telefônico de Antônia Lúcia e pessoas ligadas à sua campanha, o que contribuiu para a comprovação do forte esquema financeiro orquestrado para sua eleição, bem como para a caracterização de outros crimes que fundamentam o pedido como fraude documental e a sonegação de informações na prestação final de contas da campanha. A prisão preventiva não tem prazo, podendo ser revogada caso a Justiça eleitoral entenda que Antônia deixou de furtar-se a responder aos processos e impedir a aplicação da lei penal. (Ascom MPF)

Irmão diz que Antônia Lúcia está em tratamento em SP

No início da noite de ontem o irmão de Antônia Lúcia, Luciano Ramos, procurou a redação de A GAZETA para esclarecer que ela não está fugindo da Justiça, mas em tratamento de saúde em uma clínica de São Paulo.

 Segundo ele, os advogados da irmã estão de posse de procurações para responder em nome dela. “O que estão fazendo com ela é totalmente irregular, arbitrário. Ela não está fugindo de ninguém, está em tratamento, o que foi amplamente divulgado na mídia, e logo após receber alta vai retornar para o Estado”, explicou.

Luciano acredita que o promotor responsável pelo pedido de prisão não tinha conhecimento do fato.  “Minha irmã está sendo vítima de uma grande injustiça”, finalizou.

 

 

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