O conselho político da Frente Popular do Acre (FPA) se reuniu ontem, 15, para manifestar apoio a Edvaldo Magalhães (PCdoB), Jorge Viana (PT), Tião Viana (PT) e César Messias (PP), acusados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de praticar irregularidades durante a campanha eleitoral. Nesta quinta-feira, 16, será divulgada uma nota de apoio aos candidatos.
Representantes dos 14 partidos da Frente Popular, além de parlamentares, participaram do encontro e manifestaram solidariedade aos candidatos que disputaram a eleição na chapa majoritária.
“Nos reunimos para manifestar total apoio aos nossos companheiros, diante dos últimos episódios, principalmente da última ação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral. Vamos elaborar uma nota pública, manifestando nossa confiança nas instituições da Justiça, no sentido que possamos garantir a soberania do voto popular e respeitar os resultados das urnas”, explicou o presidente regional do PT, Leonardo de Brito.
Leonardo de Brito afirmou que a Frente Popular confia na Justiça, destacando que os partidos que compõem a aliança são contrá-rios a qualquer tipo de ilegalidade e defendem que os casos sejam analisados.
“Temos decisões judiciais que provam que tivemos irregularidades nos casos relacionados aos candidatos da Frente Popular. Não colocamos em suspeita nenhuma instituição, mas ilegalidades foram cometidas e não podemos concordar com isso. Quem cometeu alguma irregularidade deve responder na Justiça”, destacou.
Caso Jorge Viana
O suplente de senador Aníbal Diniz fez questão de lembrar que existem diferenças entre os processos relacionados aos candidatos da Frente Popular, de maneira especial no caso de Jorge Viana, às acusações contra a deputada federal eleita, Antônia Lúcia (PSC).
“No caso do Jorge Viana já temos decisões judiciais que comprovam as ilegalidades cometidas na apreensão de computadores e invasão do escritório. Já nos processos relacionados à Antônia Lúcia temos casos de flagrantes. Por isso, é preciso mostrar bem a diferença”, ressaltou.
Aníbal Diniz classificou como “atrocidade” a invasão ao escritório de Jorge Viana, motivada por uma denúncia anônima. (Rutemberg Crispim)