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À frente da economia, Edvaldo defende a ‘redução’ do Estado para fortalecer setor privado

Escolhido pelo governador eleito Tião Viana para ser seu secretário de Desenvolvimento, Tecnologia e Indústria, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que o Acre precisa avançar no sentido de diminuir o tamanho do Estado na composição da economia e incentivar o fortalecimento da iniciativa privada.
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O atual presidente da Assembléia Legislativa se reuniu ontem com jornalistas para fazer balanço de sua gestão à frente do Parlamento, analisar os resultados da última eleição e fazer projeções para o futuro.

Edvaldo assumirá uma das secretarias mais importantes do petista Tião Viana. Uma das principais bandeiras do governador eleito durante a campanha eleitoral, a industrialização do Acre será o carro-chefe do futuro chefe do Palácio Rio Branco.    

Mas, de acordo com Edvaldo, essa estratégia não se dará da mesma forma de políticas anteriores e em prática em muitas partes do mundo. O ponto principal será o desenvolvimento econômico seguindo os princípios da sustentabilidade. De acordo com ele, a ZPE (Zona de Processamento de Exportação) será uma das ferramentas para o Estado seguir seu ritmo de crescimento econômico.

Edvaldo analisou que o Acre não pode se deter somente a projetos voltados para a economia florestal. Segundo ele, é completamente viável o Estado ter empreendimentos como uma fábrica de motocicletas. “Como as fábricas são apenas montadoras das peças importadas, o impacto ambiental é muito pequeno. Isso também é viável por termos 2 grandes consumidores de motos: Peru e Bolívia”, destacou ele. 

Edvaldo não descartou as chances de Rio Branco ser uma futura Manaus com os investimentos na industria-lização. Graças à Zona Franca, a capital do Amazonas é hoje uma das cidades que mais cresce no país.

Para o futuro secretário, o Acre precisa aproveitar o bom momento da economia brasileira. Ele afirma que o país pode crescer no governo Dilma Rousseff até mais do que no período de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. “Após fortes investimentos em infra-estrutura e no social com os governos Jorge Viana e Binho Marques, agora o Acre precisa alavancar sua economia”.

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Política
De acordo com Edvaldo Magalhães, o resultado das eleições de outubro revelou o ambiente político que o Acre vive. Para ele, independente de quem fosse o candidato para a segunda vaga do Senado o resultado seria o mesmo. O comunista afirmou que não se arrepende de ter disputado a cadeira de senador. Sobre a presidência da Assembléia Legislativa, os nomes em disputa terão que levar em consideração uma composição harmônica com a oposição. Sobre o futuro político, Edvaldo afirmou que não deixará de disputar cargos eletivos pelos próximos anos. 

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