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Petecão defende ação conjunta Brasil-Bolívia –Peru

O senador eleito Sérgio Petecão defendeu , ontem em Brasília,  uma ação conjunta rápida  entre as polícias brasileira, peruana e boliviana para o combate ao narcotráfico na fronteira. O tema voltou a baila com a declaração esta semana do ministro da Justiça, Luís Paulo Barreto, que o Brasil vai enviar equipamentos e  técnicos  para ajudar na capacitação da polícia boliviana na luta contra as drogas. O ministro afirmou ainda que o Peru deverá também  fazer parte do esforço conjunto. A iniciativa faz parte de um programa que vem sendo desenvolvido pelo Governo brasileiro e que visa integrar todo o Cone Sul no combate ao narcotráfico. Para Petecão,  a integração policial do Brasil com o Peru e Bolívia, ”não poderia vir em melhor hora”.

Neste sentido ,  Petecão ingressou nesta quarta-feira(1 de dezembro) junto à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados com um requerimento direcionado ao Ministério da Justiça. O documento solicita informações acerca das ações conjuntas  que o Governo brasileiro pretende realizar juntamente com o Peru e Bolívia na campanha multilateral  contra as drogas. Na justificação, Petecão alega que a longa fronteira natural do Acre com Peru e Bolívia e a pouca logística e recursos humanos da PM, Civil, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) tornam a fronteira acreana um enorme atrativo para o tráfico de droga.”É evidente que os grupos ligados ao narcotráfico procuram lugares de controle e fiscalização frágeis como a fronteira acreana. Por isto nossa preocupação”.

O parlamentar enalteceu a iniciativa do Governo brasileiro em realizar as ações conjuntas com Peru e Bolívia, ”já que somente com uma força-tarefa multinacional poderemos fazer face  a força do narcotráfico internacional”. Ele lembrou ainda que por diversas vezes denunciou na tribuna da Câmara dos Deputados a entrada de drogas e contrabando pela fronteira acreana, e aproveitou para pedir a instalação de mais aduanas, postos de controle e maior contingente policial. Para ele, uma das exigências mais urgentes do momento está na instalação de posto permanente da PRF ao longo das BRs 317 e 364, que graças a enorme distância que cobrem em quilometragem ficam praticamente a mercê da bandidagem. ”A PRF do Acre não conta sequer com uma superintendência para dar autonomia administrativa,” finalizou.

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