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Acre está entre os 16 estados com maior índice de infestação de dengue

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A presidenta Dilma Rousseff pediu ontem (11) que, como parte das ações de prevenção e combate à dengue, o Ministério da Saúde faça reuniões com secretários estaduais de Saúde dos 16 estados identificados como de alto risco de proliferação da doença.


“Fizemos uma reavaliação e temos hoje 16 estados em situação de alto risco de epidemia e vamos fazer de imediato a reunião. Desde a última sexta-feira (7) estou visitando esses estados para fazer compromisso com prefeitos, governadores e com a rede de atenção”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha que pela tarde irá detalhar, em entrevista coletiva, os dados de combate à dengue e quais estados fazem parte do grupo de alto risco.


Na última sexta, o ministro Padilha iniciou, pelo Rio de Janeiro, as atividades de mobilização para o enfrentamento da doença, retomando a chamada Caravana da Dengue.
Nos dois primeiros meses do ano, ele deve visitar sete estados – Amazonas, Acre, Espírito Santo, Ceará, Tocantins, Goiás e Pará – a fim de sensibilizar gestores de saúde e de outras áreas como educação, saneamento básico, abastecimento de água e limpeza pública, além da população.


Esta manhã ocorreu, no Palácio do Planalto, uma reunião do grupo interministerial para planejar e monitorar ações de combate à dengue envolvendo diversos ministérios. A presidenta Dilma participou de parte do encontro que envolveu representantes de nove pastas, entre ministros e secretários.


Ministério da Saúde quer acompanhamento semanal de casos de dengue
O Ministério da Saúde vai implantar em cada um dos municípios brasileiros com alto risco de epidemia de dengue um sistema de monitoramento semanal de casos e diário de mortes causadas pela doença. Atualmente, o acompanhamento feito pelos secretários municipais de Saúde é mensal.

A informação foi divulgada ontem (11) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após reunião do Grupo Executivo Interministerial, com a participação de representantes das seguintes pastas: Justiça, Educação, Defesa, Turismo, Comunicação Social, Casa Civil, Cidades e Previdência Social.

“A dengue exige uma ação mais detalhada de vários setores, não só do governo federal, mas dos governos estaduais e municipais. As ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti passam por saneamento, urbanização, acesso à água, vigilância nas estradas”, explicou. (Agência Brasil)

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