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Agentes penitenciários cobram esclarecimentos sobre a morte de colega

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap/AC) está exigindo o esclarecimento do assassinato do agente Roney Barbosa Vidal, ocorrida em abril do ano passado. Ontem (21), eles agendaram uma reunião com o secretário de Segurança Pública, o de Polícia Civil e o comandante da Polícia Militar.

De acordo com testemunhas, três pessoas que estavam em duas motos cercaram o agente e disparam três tiros. O crime, segundo informações não confirmadas pela polícia, teria sido registrado por câmeras de segurança nas imediações do local. O assassinato coincidiu com as denúncias de torturas e maus-tratos ocorridas no presídio Dr. Francisco de Oliveira Conde.

O principal acusado de executar o agente penitenciário é o presidiário Luís Lira, sentenciado por tráfico de drogas, na penitenciária de Cruzeiro do Sul (640 quilômetros da Capital). Na época, ele cumpria uma condenação em regime semi-aberto em Rio Branco.

O crime, segundo o presidente do Sindap, Adriano Marques, chocou a população e disseminou uma sensação de insegurança na categoria. Quanto às denuncias de torturas e maus-tratos supostamente praticados por agentes penitenciários, ele disse que não existe uma única comprovação desses ilícitos. “Se houvesse, seríamos os primeiros a pedir providências”, esclarece.

Adriano aproveitou para informar que o sindicato também está reivindicando a contratação de novos agentes, alojamento e alimentação, capacitação contínua e equipamentos de proteção e segurança. “Estamos abertos ao diálogo, mas não flexibilizaremos questões que comprometem o nosso trabalho”, destacou o sindicalista.

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