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Banco da Amazônia lança livro sobre geoglifos do Acre

Patrocinado pelo Banco da Amazônia e publicado pela Editora Printac, o livro Geoglifos do Acre e a Proteção de Sítios Arqueológicos no Brasil, de autoria de Tiago Juruá Damo Ranzi, é lançado hoje, 21, às 19h30, na Biblioteca da Floresta, com a presença dos pesquisadores do Projeto Geoglifos, Denise Schaan, Antonia Damasceno e Alceu Ranzi.

Buscando contribuir com os estudos sobre os intrigantes Geoglifos, que atraem a atenção de todo o mundo e ainda são objeto de inúmeros questionamentos, o autor fez uma pesquisa acerca da proteção jurídica desses sítios arqueológicos no Brasil.

A obra é resultado da monografia de sua conclusão de curso em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí – Univali, de Santa Catarina, sob a orientação do professor Rafael Burlani, apresentada em 2007 e atua-lizada em 2010.

“Em 2009, apresentei junto ao Banco da Amazônia um projeto para a publicação do trabalho em livro. Após a apro-vação, o texto foi atualizado com novas informações acerca dos geo-glifos, recebendo ainda acréscimos de fotos dos fotógrafos Edison Caetano, Sérgio Vale e Diego Gurgel”, revela. 

Inicialmente, a obra aborda a relação do Patrimônio Cultural com o Direito Ambiental e apresenta um histórico das constituições e demais legislações que tratam da formação e proteção do patrimônio cultural no Brasil, a exemplo do instituto do tombamento.

Inclui, ainda, comentários às conseqüências e responsabilidades dispostas na legislação para os danos causados aos geoglifos, bem como a competência de cada ente governamental e da sociedade, quanto à proteção de sí-tios arqueológicos no Brasil.

Apesar do tema ser jurídico, particularidade que poderia remeter o leitor a uma linguagem mais técnica, em geral, o texto da obra é simples e acessível mesmo para pessoas que não são da área jurídica, servindo como importante fonte de consulta à sociedade em geral. “Gosto muito de escrever e mesmo com o rigor acadêmico que o estudo exigia, acabei escrevendo do meu jeito, de forma simples, evitando o “juridi-quês” bastante comum em trabalhos da área, e isso foi colocado como ponto positivo pela banca avaliadora”, lembra.

Além disso, a obra traz também fotos, mapas e informações sobre as descobertas de geoglifos no Estado do Acre e das pesquisas científicas rea-lizadas até o presente momento, que tornam a leitura ainda mais agradável.

Apresentado pela promotora de Justiça e mestre em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais, Meri Cristina Amaral Gonçalves, com quem o autor trabalhou entre os anos de 2008 e 2009 na Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, o livro tem seu prefácio assinado pelo desembargador Arquilau de Castro Melo, membro do Tribunal de Justiça do Acre e atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre.

A capa é criação da artista plástica baiana Bárbara Tércia. Graduada em Design Gráfico pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a artista é atualmente mestranda e professora substituta da Universidade Federal da Bahia e idealizadora do projeto BahiAcre, que será executado em 2011 e trata dos símbolos ancestrais da Bahia e do Acre.

Os exemplares podem ser encontrados em versão impressa, pelo valor de R$ 20,00, na Livraria Nobel, localizada na Avenida Getúlio Vargas, 613, Centro. (Assessoria)

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