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Blitz em órgãos e espaços públicos amplia mobilização contra a dengue

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Conforme determinação do prefeito em exercício, Eduardo Farias, todas as secretarias e órgãos diretos e indiretos da Prefeitura de Rio Branco deflagraram nesta sexta-feira,28,  uma grande varredura em ambientes e espaços públicos contra focos do mosquito Aedes aegipty, o transmissor da dengue.


“Hoje é um dia em que a Prefeitura está mobilizada na caça a focos do mosquito da dengue. É mais um esforço que reúne a sociedade em geral, igrejas, empresários, Governo do Estado e a Prefeitura de Rio Branco”, disse o prefeito, reafirmando que a operação Guerra Contra a Dengue segue avançando para garantir  a redução da incidência da moléstia na capital.


A operação está  limpando, retirando lixos e entulhos de toda a cidade, com a total inspeção dos imóveis na capital pelos agentes de endemias. São mais de 900 trabalhadores dos vários órgãos públicos  e agentes comunitários de saúde.


Apesar de todos os esforços, integrantes da comunidade e  alguns gestores públicos ainda   não  compreenderam a gravidade do problema e não seguem as recomendações  para  eliminação ao foco do mosquito. Quanto à gestão pública, a Prefeitura determinou que se realizasse uma blitz a partir desta semana para eliminar possíveis condições favoráveis à transmissão da dengue em recinto administrado ou sob cuidados de determinada secretaria.


A taxa de incidência está caindo, porém, conforme alertou a secretária interina de Saúde, Adriana Evangelista, a situação segue exigindo máxima atenção da comunidade e dos gestores públicos, especialmente por causa da questão climática. As chuvas não tem caído na intensidade esperada para a época do ano, o que traz uma leitura cautelosa dos indicadores que mostram derrocada da dengue nas três primeiras semanas de janeiro. A operação envolve 104 equipamentos para limpeza (máquinas, tratores, caminhões) e, no  mínimo,  243 profissionais que se dedicam exclusivamente ao trabalho de  limpeza;  200 agentes de endemias, 400 agentes comunitários de saúde, 42 aplicadores de fumacê, 36 soldados do Exército e 70 garis. As pessoas sabem como fazer para evitar a criação das larvas do Aedes aegypti, o mosquito transmissor, mas não praticam essas atitudes.

Prefeito volta a pedir: só entulho que pode gerar foco do mosquito deve ser deixado para recolhimento

Com a blitz  determinada por Eduardo Farias, os gestores já  se mobilizam para uma varredura em parques, obras, canteiros  de obras, unidades de saúde, jardins, praças, vias públicas e todos os outros equipamentos vinculados à Pefeitura.


Milhares de toneladas de entulhos tem sido removidos todos os dias das ruas de Rio Branco, meta estabelecida pelo mutirão   é vencer a guerra contra o mosquito em junho, e a partir de então manter baixos os índices da doença. A coordenação da operação pede que apenas entulhos relacionados à procriação do mosquito devem ser lançados  para recolhimento.

Esforço é visto em fila de caminhões no aterro
A população continua deixando água parada descoberta e essa tem sido a principal forma para o desenvolvimento do vetor.  A forma mais objetiva  de prevenir a dengue é evitar o nascimento do mosquito. É preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução e, por isso, a necessidade de não deixar água limpa parada em qualquer tipo de recipiente.


Os entulhos facilitam a vida do Aedes. O esforço de recolhimento é tão intenso que filas de caminhões se formam no aterro sanitário da Estrada Transacreana, onde são lançados os rejeitos.


Os principais sintomas da doença são: febre alta com duração de até sete dias, dor na cabeça, nos olhos, nos músculos e nas juntas e prostração e vermelhidão no corpo. Caso apresente essas características, o paciente não deverá se automedicar e procurar, imediatamente, ajuda médica. (
Edmilson Ferreira)

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