Durante todo o dia desta segunda-feira, dia 17, representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados – ACNUR, juntamente com a Igreja Católica, através das Paróquias de Brasiléia e Epitaciolândia, se reuniram para tratar e ver como anda a situação de pessoas que procuram o Brasil em busca de refúgio.
Tanto fugindo de situações políticas como os bolivianos, que já estão no Brasil a quase três anos, quanto buscando uma vida melhor longe da pobreza extrema, doenças e calamidades naturais como a que aconteceu no mais pobre dos países, o Haiti.
Segundo o Padre Crispim, “esse trabalho é de todos, da nossa Nação com os mais desprovidos que nos procuraram”, disse. Na primeira reunião, estaria sendo realizado uma avaliação de suas vidas e dificuldades do dia-dia.
Segundo foi apuado, o que mais tem dificultado para os bolivianos, seria a questão de documento que atrapalha em coisas do cotidiano como, arranjar trabalho ou até mesmo uma consulta médica.
Para alguns que ainda tem parente próximo, conseguem lidar com as agruras de viver fora de seu País de origem, mas para outros, as dificuldades estão presente no diariamente.
Todo esse trabalho que vem sendo dispensado aos bolivianos, será levado aos haitianos que chegaram nos últimos dias. Segundo foi apurado, muitos estão de forma irregular em solo brasileiro mas, esperam resolver essa situação nos próximos dias.
O trabalho dos representantes da ONU, seria uma espécie de fiscalização onde possa garantir os direitos a todos de qualquer nação, inclusive os brasileiros, de que recebem auxilio quando necessário. Todo o relatório colhido, será levado à Brasília.
A cerca de um ano atrás, já havia sido noticiado que o Acre estaria se tornando uma rota de entrada de, não só de haitianos, mas de outras nacionalidades pelas facilidades de trafegabilidade entre países da América do Sul. (O Alto Acre)