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Caos no abastecimento d’água gera protestos na cidade

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
14/01/2011 - 04:51
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Desperdício de quase 70% do volume tratado, bombas quebradas, adutoras deterioradas, equipamentos obsoletos, servidores insatisfeitos, déficit de R$ 400 mil mensais, desabastecimento e muita reclamação dos usuários. Essa é a radiografia do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). Ontem (13), moradores do bairro Sobral realizaram um protesto.
Drama-agua
O diretor do Sindicato dos Urbanitários, José Janes Gomes da Silva, afirma que a autarquia está sendo sucateada por causa de ‘ingerências’ e constantes ‘desmandos administrativos’. “Essa turma da gestão que se passou, assumiu dizendo que iria transformar a empresa na melhor da Região Norte. Hoje, o Saerb é o pior”, critica o sindicalista.

A terceirização dos serviços, para José Janes, é um dos principais motivos da ‘caótica situação’. Segundo ele, a direção da autarquia terceirizou o atendimento ao consumidor, os serviços de contenção de vazamentos, de manutenção das redes e de mecânicos. “Só faltou eles terceirizarem a produção”, disse ele, denunciando que faltam produtos químicos, motores, bombas para reposição e funcionários treinados.

 O desabastecimento e interrupções constantes na distribuição, na avaliação de José Janes, são causados por ‘incompetência’ da direção do Saerb. As adutoras, por estarem obsoletas e inadequadas, quebram devido à pressão do volume d´água. O sindicalista denuncia, ainda, que os reservatórios do bairro Palheiral, Judia e Sobral estão transbordando, o que causa desperdício da água logo após o tratamento.

Mas o pior dos ‘descasos’, segundo Janes, aconteceu na ETA 2. “A estação era uma das melhores da Região Norte, praticamente toda automatizada. Depois que o Saerb encampou os serviços do Governo do Estado, os técnicos de manutenção destruíram os equipamentos”, afirma ele, alegando que toda a manutenção hoje é feita manualmente.

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Crime ambiental 
 O sindicalista também denuncia que o esgoto das unidades elevadas do Conjunto Universitário, Tangará e Manoel Julião (que recebem dejetos de mais de 15 bairros) está sendo despejado in natura no Igarapé São Francisco.

“Isto é um absurdo! Chegamos a fazer uma audiência pública para pôr fim a esse crime ambiental, com presença, inclusive, do Ministério Público Estadual e entidades da sociedade civil”, explica Janes.

 Conforme a direção do sindicato, o Saerb proporcionou um curso de qualificação para os servidores operarem o sistema de tratamento. “Quando passamos na estação de tratamento, no bairro Conquista, só vemos o vigia”, observa José Janes. Ele destaca, ainda, que onde não existe tratamento o esgoto e outras águas servidas são despejadas diretamente nos mananciais. “Desta vez vamos fazer uma Ação Civil Pública para o Ministério Público Federal”.

Redução de servidores
 Cerca de 300 servidores compunham o quadro de lotação da autarquia municipal, antes da posse da atual direção. A redução para 144 profissionais, na avaliação dos diretores do sindicato, ocorreu por causa de uma política de precarização dos serviços e de supressões dos direitos dos servidores. “A insatisfação e o descrédito com a direção está levando a uma baixa estima dos servidores”, analisa José Janes.

Os sindicalistas relembram que os servidores dispunham de  ticket-alimentação, auxílio creche, insalubridade, periculosidade e adicional de nível superior. Segundo eles, assessores da prefeitura retiraram essas vantagem do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), numa manobra que envolveu vereadores ligados à base de sustentação da prefeitura. “Enganaram o sindicato e chegamos a ficar em uma situação difícil com a categoria”.

Semy nega sucateamento e critica os sindicalistas
O ainda presidente do Saerb (ele entrega o cargo dia 24), Semy Ferraz, negou as denúncias de descaso e sucateamento, criticando as ações e posturas dos sindicalistas acerca de sua gestão. Engenheiro sanitarista, ele disse que conhecia a situação da autarquia quando assumiu a direção em agosto de 2007. “Eu sabia que era um grande desafio”, relevou. Quanto aos sindicalistas, Semy foi enfático: “eles prestam um ‘desserviço’ à sociedade”.

Ele revelou a fragilidade do quadro financeiro atual do Saerb, cujo déficit é de R$ 400 mil. “Nossa arrecadação total é de R$ 1,7 milhão e as despesas totalizam R$ 2,1 milhões”, ressaltando que, antes de assumir, a quantia arrecadada era de apenas R$ 800 mil. Para ele, O Saerb necessita ser subsi-diado. “A água tratada precisa chegar para toda a população. E isso é um dever do Estado”, destaca Semy.   

Ele disse, ainda, que a sua gestão elevou as ligações de água, implantou uma política de valorização dos servidores, diminuiu o desperdício e aumentou a capacidade de capitação e de distribuição de água. Quanto ao tratamento de esgoto, Semy afirma que os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram e estão sendo gerenciados pelo Governo do Estado.

Indagado sobre uma contribuição relevante de sua gestão, Semy Ferraz deu destaque a um seminário sobre gestão de águas. “Envolver diversos atores para um só propósito não é fácil. Mudar hábitos e quebrar paradigmas é mais fácil, principalmente num país onde não existe uma política nacional de saneamento básico”, finaliza o diretor.

 

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