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Correios esperam o sinal verde para iniciar codificação das ruas e CEPs locais

Técnicos da Prefeitura de Rio Branco e da Empresa de Correios e Telégrafos (ETC/Acre) atribuem o atraso nas entregas de correspondências, assim como a destinação para endereços errados, à falta de codificação de logradouros e dos Códigos de Endereçamentos Postais (CEPs). A reportagem de A GAZETA recebe frequentemente inúmeras denúncias.
Ceps
A servidora pública Elisama Lima, moradora do Conjunto Adalberto Sena, disse que suas correspondências estão atrasadas há cerca de 20 dias. “Eu exijo uma explicação plausível para essa ‘sacanagem’ que estão fazendo comigo”, desabafa. “Eu não agüento mais pagar juros por causa da incompetência dos Correios”, complementa ele.

Para o jornalista Nonato Oliveira, morador do Conjunto Castelo Branco, não existe justificativa para errar endereços dos moradores de conjuntos e bairros tradicionais. “Eu defendo uma recodificação ou a volta do CEP único, como era antigamente”, propõem, dizendo que já acionou os Correios no Procon e no Ministério Público Estadual (MPE).

O CEP é um número criado pelos Correios para facilitar e acelerar o encaminhamento de correspondências. De 1971 até 1992, ele teve cinco dígitos. Em 92, foram incluídos os últimos três algarismos, chamados de identificadores de distribuição.

O diretor Regional da ETC/AC, João D’Avila, contou que já existe um projeto de recodificação para Rio Branco, aguardando apenas autorização da direção-geral em Brasília. Informou, ainda, que a empresa está consolidando uma parceira com a prefeitura para fazer mudanças, sobretudo em nome de logradouros (ruas, avenidas, alamedas etc.)

O secretário de Finanças da Prefeitura de Rio Branco, Elias Mansour, disse que está esperando a proposta da ECT, mas faz ressalvas acerca dos nomes de bairros e ruas. “Eu sei que existem, por exemplo, 37 ruas Edmundo Pinto e mais de 50 com o nome de Projetada. Todavia, isso precisa ser discutido com a população e, em seguida, enviar mensagens para aprovação na Câmara de Vereadores”, esclarece Mansour.  

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