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CUT participa de mobilização nacional e articula o movimento estadual

Ao aderir à Mobilização Nacional Cutista, promovida ontem, 18, em todo país, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre entra na luta pela valorização e aumento do salário mínimo e por melhores empregos. A proposta da central sindical é que o valor passe a ser de R$ 580 contra os R$ 538,15 defendidos pelo Governo Federal, para vigência em 2011. Atualmente, o mínimo pago aos trabalhadores corresponde a R$ 510.

A luta dos sindicatos tem como base, também, a correção da tabela do Imposto de Renda e o reajuste para aposentados e pensionistas. Atividade realizada ontem consistiu apenas na distribuição de panfletos em locais de grande aglomeração de pessoas, como o Senadinho e Terminal Urbano, no Centro de Rio Branco. Hoje, uma reunião com os sindicatos do Estado pretende mobilizar para o ato previsto para o dia 24 de janeiro.

Com 32 sindicatos filiados no Acre, a pauta de reivindicações da CUT vai girar no em torno da melhoria dos salários e em questões sociais, tais como a regularização fundiária e o incentivo à produção agrícola familiar. “A base da luta deste ano tem como ponto central o salário mínimo de R$ 580. No Acre, será o reajuste para os servidores públicos estaduais e municipais e a reestruturação e manutenção do PCCR. Os estados têm suas especificidades”, lembra a presidente da CUT/AC, Rosana Nascimento.

Outro ponto que deverá receber a atenção das mobilizações de trabalhadores em todo o país será o aumento de 62% concedido aos parlamentares, índice responsável em onerar os gastos públicos em R$ 1,8 bilhão. Segundo cálculos das centrais sindicais, o custo das assembléias estaduais será de R$ 128 milhões. “Repudiamos este aumento cujo valor é exorbitante e poderia ser investido em políticas públicas de investimento em salários e empregos no Brasil. Enquanto isso, o aumento do mínimo é questionado. A gente não pode mudar o foco. O aumento do mínimo aumenta também o consumo. Todos ganham”, diz a presidente da CUT.

 

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