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Deracre já recolheu mais de 500t de lixo e entulhos nos 3 primeiros dias

O diretor do Departamento de Rodagens, Infra-estrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), Marcus Alexandre, informou na manhã de ontem (6), durante coletiva, que mais de 500 toneladas de lixo e entulhos já foram retirados de 13 bairros da cidade. Tal quantitativo é referente aos 3 primeiros dias (segunda, terça e quarta) do mutirão de limpeza pública do Deracre. Todo o material recolhido é enviado ao aterro sanitário da Rodovia AC-90, para passar por processos para a sua devida destinação final.
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A ação é um reflexo da nova fase de ações públicas integradas contra a dengue. A meta é conter a nova epidemia da doença, dificultando ao máximo a proliferação do mosquito transmissor (foco preventivo). O mutirão percorrerá toda a cidade. Para tanto, o Deracre conta com 104 equipamentos pesados (caçambas, caminhões, retro escavadeiras, pás, etc), manuseados por 13 equipes, com 10 coletores e 1 supervisor em cada. Ao todo, os serviços de limpeza da cidade concentram 247 efetivos atuando nas ações de prevenção.

Na avaliação do diretor do Deracre, até o momento a operação tem sido executada com bastante efetividade e deve crescer ainda mais com o tempo. No primeiro dia (segunda, 3) ele conta que as 8 caçambas de transporte do lixo realizaram 104 viagens até o aterro. No dia seguinte (terça, 4), foram 194 viagens. Na quarta, 5, foram 203 viagens. Para ele, o motivo de tanto sucesso do mutirão está sendo a mobilização social junto à população.

“O mais importante deste trabalho é envolver toda comunidade nesta luta. Se as pessoas separarem o lixo e colocar na frente das suas casas, ou até mesmo só nos indicar onde é que este lixo se encontra, já será uma grande ajudar para agilizar a coleta. Também é de vital importância que nos alertem sobre o acúmulo de entulhos e objetos velhos, caixas d’água e outros recipientes destampados, vistoria de água empossada, etc. A população precisa aproveitar a chance e nos dizer onde está o problema, para resolvermos”, apelou.

Todos estes últimos pontos mencionados por Marcus Alexandre são vistos pelos agentes comunitários de saúde primeiro. Estes profissionais fazem um trabalho conjunto com o Deracre e demais órgãos de limpeza pública, passando nos bairros antes da vinda dos coletores e identificando os pontos onde serão necessários mais serviços de asseio público.     

A operação do Deracre passará por 13 bairros até o fim da semana, sendo 10 no Primeiro Distrito (Cadeia Velha, Rui Lino, Cohab do Bosque, Chico Mendes, Manoel Julião, João Eduardo, Calafate, Sobral, Volta Seca e Jorge Lavocat) e 3 no Segundo (Seis de Agosto, Belo Jardim e Taquari). Segundo Marcus Alexandre, todos eles foram estrategicamente selecionados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) conforme o nível de infestação de doentes que apresentavam nos últimos registros epide-miológicos de Rio Branco.

Com o reinício da próxima semana, a Sesacre deve escolher novos bairros e apresentá-los ao Deracre para a esquematização e articulação do mutirão. A operação deve durar, de acordo com o diretor, até quando a nova epidemia de dengue insistir em ter valores altos e preocupantes. “O trabalho é feito na medida. A Sesacre acompanha a situação da dengue e nos estipula o ritmo que devemos ter para combatê-la”, resumiu Marcus.        

Conselheiros reafirmam o compromisso  das regionais na guerra contra a dengue
Coordenadores dos Conselhos das Regionais estiveram reunidos quarta-feira, 5, na Secretaria Estadual de Saúde para ajustar o cronograma da Operação Guerra Contra a Dengue, conduzida numa parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de Rio Branco. Estiveram presentes Natália Araújo, representante da prefeitura;  Izanelda Magalhães, Thayna Souza e Marize Lucena, técnicas da Secretaria de Estado da Saúde, e membros dos conselhos. “O governo e a prefeitura, acertaram mais uma vez, em envolver a comunidade nesta discussão, uma vez que a dengue encontra-se dentro das residências, e as lideranças comunitá-rias estão na ponta e tem acesso aos moradores”, disse Amarílio dos Santos Campos, coordenador do Conselho da Regional I.

De seu lado, Maria Eliane, da Regional III, anunciou que irá sair de casa em casa pedindo envolvimento dos moradores no combate à dengue, redobrando os cuidados com a doença. Maria Elaine contraiu a doença há algum tempo e afirma não querer que outras pessoas vivam o drama de adoecer.  

A proposta dos conselhos  é reforçar as ações que já vinham  sendo desenvolvidas, somando-se  a limpeza dos quintais e  remoção de  entulhos com a visita do agente comunitário de saú-de, além da aplicação do  fumacê. Ao final todos concordaram que  serão realizadas reuniões  regulares com as lideranças comunitárias nas regionais e de avaliação das atividades desenvolvidas. (Ascom PMRB)

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