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Escola mostrada pelo JN no Ar troca 2 caixas d’ água e tem novas tampas

Após ganhar veiculação nacional na reportagem feita pelo JN no Ar, a escola Maria Olívia Sá de Mesquita teve 2 das suas 4 caixas d’água trocadas na manhã de ontem. O colégio foi retratado como sendo um ponto de criadouros do mosquito da dengue em ‘3 caixas d’água destampadas’. A desatenção acusada pelo JN aponta a escola como sendo responsável por ter espalhado a doença ao resto do bairro Tucumã, nos entornos da UPA.
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A respeito da denúncia, a diretora Maura Celeste assegura que todas as dependências da escola – que faz parte da rede municipal – sempre foram bem cuidadas. Por isso, não há e nem havia qualquer foco instalado do mosquito em qualquer parte do colégio. A diretora também esclarece que a substituição feita das 2 (e não 3) caixas d’água foi uma medida tomada em caráter preventivo, justo para evitar que venha a se formar focos por lá.

O escola possui 4 caixas d’àgua: 2 para armazenar água do Saerb e 2 de poço artesiano. Conforme Celeste, os 2 recipientes trocados não apresentavam maiores defeitos. Porém, eles estavam sem tampas desde o início do ano passado, quando um vendaval as arrancou. Desde então, a diretora enviou ofício à Secretaria Municipal de Educação (Seme) e até para a Vigilância Epidemiológica municipal solicitando a compra de novas tampas, já que a escola não tinha recursos para comprá-las (o custo de cada é R$ 700). Só ontem, depois da matéria do JN, o pedido foi atendido e as 2 caixas – inteiras – foram trocadas.
A respeito da qualidade da água, a diretora explica que aquela caixa d’água mostrada na TV (com cor meio amarronzada e abastecida pelo Saerb) não é a que armazena a água que é destinada ao consumo dos alunos, e sim a que é usada para a limpeza do local.

“A filmagem feita daqui foi algo de momento, mas os fatos não foram 100% esclarecidos. A direção não foi procurada pra dar explicações! A nossa escola faz projetos de prevenção contra dengue. Inclusive, já ganhamos até um prêmio nacional por isso. Cuidamos bem das nossas instalações, por isso, que não foram encontrados focos de larvas na escola”, disse ela. 

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