Empresário representante da maior revendedora de gás na região tinha retirado o produto dos postos de venda, por não estarem regularizados. Em reunião no Ministério Público, empresário se comprometeu a voltar com a venda do gás na zona rural, enquanto busca regularização junto a ANP para todos os postos de revenda.
A reunião foi realizada na tarde de quinta-feira (14) e contou com a presença do empresário Raimundo Oliveira, representante da Fogás, vereadores Darimar Rocha de Rodrigues Alves e José Raimundo de Mâncio Lima, o presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Celson Lima Verde, representantes de sindicatos rurais e o promotor dos direitos difusos e coletivos, Rodrigo Fontoura de Carvalho. Os vereadores pediram a realização do encontro para colocar em pauta as dificuldades enfrentadas pela população, depois que o gás deixou de ser vendido na zona rural.
O vereador Darimar Rocha disse que muitos trabalhadores rurais estão caindo nas mãos de atravessadores e pagando até R$ 70 pela troca de uma botija de gás, depois que a empresa fechou os pontos de revenda. Na opinião dele, o perigo passou a ser bem maior, já que muitos moradores transportam botijas dentro de caminhões com amontoado de pessoas e muitas vezes com a presença de outros produtos inflamáveis.
O empresário Raimundo Oliveira ficou satisfeito com o que foi discutido na reunião, e garantiu que em um período de 6 meses, todos os pontos de revendas que haviam sido fechados serão regularizados junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP), para que voltem a funcionar normalmente. Enquanto isso, ele se comprometeu voltar com a distribuição do produto para as gaiolas na zona rural e disponibilizar um caminhão para vender o gás nos bairros da cidade.
O Ministério Público através do promotor, Rodrigo Fontoura de Carvalho, vai acompanhar o serviço de distribuição do gás de cozinha para que a população seja melhor atendia. Diante das peculiaridades da região, as instituições representadas no encontro se comprometeram em dar o apoio necessário para garantir a venda do gás, até a regularização dos postos de venda. (Tribuna do Juruá)