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Leite tipo C azeda antes do vencimento e coloca saúde dos consumidores em risco

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
23/01/2011 - 04:41
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Desde a retirada do leite nas comunidades produtivas até a mesa do consumidor, há um longo processo que envolve dezenas de pessoas para que todas as exigências sanitárias e de qualidade sejam cumpridas. Falhas humanas ou de equipamentos não têm vez, mas se vierem a ocorrer, então afetam diretamente a ponta da linha desta ação: a população.

Leite
É isso o que vem acontecendo com o leite tipo C, que chega a azedar a até 3 dias antes da data do vencimento. Um descuido na manutenção das máquinas processadoras, erros na seleção do leite e o transporte inadequado são apontados como os principais fatores que causam transtornos e prejuízos, gerando a reclamação de consumidores. O problema revela a fragilidade da fiscalização deste que é um dos produtos mais importantes da alimentação de crianças e adultos.

Apenas duas marcas são vendidas em Rio Branco. Uma delas, a Quinari, reúne um consórcio de três empresas e que hoje representa mais de 50% do consumo mensal de leite na Capital, com distribuição diária de 8 a 9 mil litros de leite. O gerente da Sociedade Industrial de Laticínios do Acre (Sila, empresa administrada pela Cooperativa de Produtores de Leite – Coopel -, que detém a marca), Francisco Correia, reconhece que as falhas existem e que o grupo trabalha para solucioná-las. Como a do transporte, por exemplo. Caminhões ou caminhonetes fechados com reguladores de temperatura variando entre 7 e 10º C, deveriam fazer a entrega do produto em mercearias, padarias e supermercados, mas a realidade é outra.

Os pequenos comércios são abastecidos por três veículos sem qualquer refrigeração. Uma Kombi e duas caminhonetes abertas. “Essas questões já acontecem faz tempo. São pessoas terceirizadas, pais de família que precisam do trabalho. São serviços que herdamos da época em que criamos o grupo há 10 anos junto com dívidas de impostos, trabalhistas e com fornecedores que fomos sanando ao longo do tempo. A culpa é nossa porque vendemos o produto para eles que cobrem toda a periferia de Rio Branco”, diz Francisco, assumindo a responsabilidade do problema.

Ele também destacou outros pontos frágeis do sistema, como a fiscalização e a falta de zelo dos comerciantes. Muitas vezes, eles desligam freezers e balcões frigoríficos à noite para economizar energia, deixando o leite horas sem refrigeração. “Isso também acontece”, aponta.

O proprietário de uma mercearia localizada na Estrada Apolônio Sales, Leandro Albuquerque, nega que use este artifício. Ele diz que mantém os freezers ligados durante todo o tempo. “Não temos problema com outros produtos como iogurtes e queijos. É só com o leite. Não chegamos a ter prejuízo financeiro porque os que azedam são devolvidos e eles trocam. O que temos é o transtorno de ouvir a reclamação do cliente. É ruim mesmo a pessoa querer tomar o seu café da manhã e o leite azedar na hora da fervura”, ressalta. Ele conta que já perdeu clientes por este motivo e reconhece que não é sempre que ocorre.
Segundo Francisco Correia, gerente da Coopel, durante o inverno é mais comum problemas com a qualidade do leite, quando cai o consumo. Ele assegura que todas as providências estão sendo tomadas para que os problemas sejam sanados. Recentemente, a empresa adquiriu novos equipamentos e está reformando o prédio para atender às normas sanitárias. “Trabalhamos dentro dos padrões. Temos cuidados com a saúde dos funcionários e com as normas sanitárias. Algumas coisas precisam de ajustes, mas tudo isso precisa de capital. Aos poucos,  vamos nos adequando”.

Produto tem três órgãos fiscalizadores
O leite tipo C, conhecido como o ‘leite de saquinho’, tem três órgãos fiscalizadores responsáveis pelo controle do produto. Em primeira instância, o trabalho é realizado pelo Instituto de Defesa Agroflorestal do Acre (Idaf), que vistoria o leite ainda na plataforma para medir o nível da acidez. A verificação das características microbiológicas e físico-químicas é feita por agentes de inspeção todos os dias, em cada um dos galões de leite que chegam das unidades produtoras. O leite considerado com alto índice de acidez é descartado e os que atingem parâmetros aceitáveis pode ser encaminhados para a fabricação de outros produtos derivados, como queijos, doces ou iogurtes. “O limite que indica alteração é mínimo. Temos que verificar os lotes que chegam de no máximo dois, três dias”, explica o veterinário e técnico de inspeção do Idaf, José Alves.

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A entrega nos supermercados é vistoriada pela Vigilância Sanitária Estadual. Já a de mercearias, mercantis e panificadoras deveria ser feita pela Vigilância Sanitária Municipal, que hoje tem nas mãos a atribuição de acompanhar diversas áreas, exceto indústrias, hospitais e supermercados, com uma equipe de apenas 16 fiscais. “Este é um dos problemas que a gente enfrenta. Atualmente não há ninguém em campo fazendo este trabalho”, diz Edson Filho, coordenador, lembrando que o órgão recebeu nos últimos anos um volume maior de trabalho como também o reforço de novos agentes. Mas, ainda assim, o quadro continua insuficiente para garantir o cumprimento das normas.

Leite azedo – Enquanto isto, a dona-de-casa Marli Gomes da Silva se irrita ao ter que trocar o leite que azeda logo após colocar para ferver. “É muito chato isso. Suja a leiteira, temos que ficar trocando e às vezes o comerciante fica de cara feia para a gente, achando que a culpa é nossa. E não é só de uma marca não. Já comprei das duas e até em supermercado e aconteceu do mesmo jeito. Desisti muitas vezes e acabo comprando o de caixinha, que é mais caro mas pelo menos não azeda”, diz.
O leite tipo C custa em média R$ 1,50 nos estabelecimentos comerciais da Capital.

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