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MPF se reuniu com lideranças indígenas para libertar reféns da Casai

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Procurador Ricardo Gralha Massia fez parte da comissão que intermediou as negociações

O chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Alto Rio Purus, Raimundo Alves Costa, e outras 30 pessoas que estavam reféns no prédio da Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai) por conta de um protesto por melhorias na saúde indígena feito pelos índios contra o poder público puderam ser libertados por intermédio do Ministério Público Federal (MPF/AC) nesta quinta-feira, dia 20, por volta das 19h.

Uma comissão do Ministério Público Federal, formada pelos procuradores da República Paulo Henrique Ferreira Brito e Ricardo Gralha Massia, juntamente com o delegado da Polícia Federal Richard Murad, esteve na Casai para intermediar as negociações visando à libertação dos reféns e garantia da integridade física de todos.

Durante a reunião as lideranças indígenas apresentaram aos procuradores e ao representante da PF pauta de reivindicações e as reclamações acerca das pendências na regularização do atendimento na Casai.

Manifestação semelhante a esta foi realizada no prédio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no final do ano passado. Na época ficou acordado na Justiça Federal que em 30 dias todos os problemas, principalmente os relacionados à saúde, seriam resolvidos. A pedido dos próprios índios, Maurílio Bonfim, então Chefe do Distrito Sanitário Especial, foi destituído do cargo dando lugar ao sanitarista Raimundo Costa.

O MPF tem acompanhado toda a problemática da Casa do Índio, buscando a solução extrajudicial. Na próxima semana acontecerá uma reunião com o Secretário Nacional de Saúde Indígena e as demais autoridades envolvidas na questão. O encontro acontecerá na Biblioteca Pública, na quarta-feira, dia 26. (Assessoria MPF/AC)

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