Passado o período de festas de confraternização de final de ano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Pesquisas Fecomércio, realizou pesquisa com 136 empresas, no período de 27 a 30 de dezembro e constatou que 69% dos empresários afirmaram que as vendas no período do natal de 2010 foram bem superiores àquelas realizadas em 2009. No entanto, 18%, se mostraram insatisfeitos, afirmando que as vendas foram menores que o volume do ano de 2009.
Dos que ficaram satisfeitos com as vendas do natal, 42% avaliaram as vendas de suas empresas como boas, e outros 15% dizem ter sido um período de excelente volume de vendas.
Neste contexto, dos 69% satisfeitos com as vendas faturadas, 55% avaliaram o crescimento de 15% a 30%.
Outro dado interessante revelado na pesquisa é o fato da confiabilidade do comércio na capacidade de liquidez do consumidor, considerando que a grande maioria não procuraram os serviços de proteção ao crédito, para abertura de limites para vendas com pagamentos parcelados.
O varejo no pós natal
Como nos demais centros do país, o comércio do Estado do Acre abre promoções para aquecimento de vendas no período posterior ao Natal, fato este confirmado por 60% dos empresários.
Assim, dos 60% com programação para promoções, 62% afirmam que incidirão sobre 100% do estoque remanescente, com descontos que variam de 15% a 50%.
Vale ressaltar que os atrativos para os consumidores são diversos, como por exemplo, os pagamentos parcelados sobre alguns itens em promoção. No entanto 79% dos entrevistados não discriminaram a estratégia da promoção, além do preço reduzido, que será concedido para o mercado de consumidores.
Ainda com relação à promoção pós-natal, o comércio local concederá mais descontos nos artigos de vestuários femininos (30%) e masculinos (41%). A expectativa de 56% dos empresários é que os consumidores paguem suas compras em dinheiro (à vista); 10% acreditam que as compras com cartão serão a débito ou crédito de parcela única; e apenas 8% devem negociar vendas com pagamentos parcelados em até três parcelas.
27% dos empresários do setor de varejo local consideram seus negócios ameaçados mesmo por estabelecimentos do mesmo porte, que atuam no mesmo mercado, outros 23% afirmam que a essa preocupação decorre da sua localidade frente aos concorrentes mais bem localizados para a atividade. Finalmente, 15% acham que o comércio com mais itens para vendas levam mais vantagem competitiva. (Assessoria Fecomércio)