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Volta às aulas deve elevar em até 60% vendas nas papelarias

A algumas semanas da volta às aulas na maioria das escolas, esta é a hora certa de comprar o melhor material escolar para o aprendizado de seu filho. Confiantes nisso, as papelarias de Rio Branco apostam num incremento das vendas a partir do final desta semana até a metade de fevereiro.
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A estimativa geral é de chegar entre 40% até a mais de 60% de ganho real em relação aos demais meses do ano.Comparando com janeiro de 2010, os comerciantes esperam crescer de 5 a 10% sobre o volume das vendas passadas.

As expectativas positivas do setor são decorrentes da maior oferta de produtos/ marcas e do aumento anual no poder aquisitivo do brasileiro. Já que o começo do ano é como um ‘Natal’ atrasado do segmento, as papelarias começaram a investir nos pedidos das suas variedades desde outubro. Assim, as novidades, preços e opções de materiais escolares não deverão faltar no mercado. O reflexo disso é que muitos pais já começaram a fazer as suas primeiras pesquisas e até mesmo compras no começo de mês.

De acordo com Jordney de Souza Cordeiro, gerente da Papelaria Escolar, o movimento já é grande. Contudo, a partir do final de janeiro o faturamento deve se intensificar bem mais por conta de quem deixa tudo para a última hora, isto é, a maioria das pessoas. “O comércio local gira bastante em torno do governo. Por isso, neste final de mês, quando sair o pagamento do funcionalismo público, as coisas devem melhorar, e demais”, confia.

Sobre o ano passado, a meta mais modesta é igualar os mesmos valores e a mais ousada e de superá-los em 10 a 15%. Já quanto aos preços, o gerente conta que há produtos que cabem no bolso de todo mundo. Porém, ele enfatiza que o custo varia de acordo com a qualidade. Por isso, o cliente deve buscar o material certo para o seu orçamento e à sua exigência. “As pessoas não podem se deixar enganar. Por exemplo, produtos de Cobija são mais baratos, mas a qualidade deles é bem inferior aos daqui”, compara ele.

Os campeões de vendas na Escolar são: cadernos de arame (R$ 11,85 a 28,00), cadernos pequenos (R$ 6 a 12), mochilas (R$ 58 a 110), canetas (R$ 0,67 a 8,00), lápis (R$ 0,25 a 1,53), borrachas (R$ 0,28 a 2,50) e estojos (R$ 5 a 19).

Por sua vez, o gerente da Papelaria Globo, Richard Miranda, conta que a loja também vive a sua melhor época do ano. Segundo ele, a papelaria investe bastante em opções de produtos para estudantes (crianças e adolescentes) e universitários (jovens). Com isso, o faturamento em janeiro geralmente é 60% acima dos demais meses do ano, sendo que a sua estimativa de melhora é de 20% a mais sobre o ano passado. “O mês começou bem, e deve terminar ainda mais movimentado quando chegar à véspera das aulas”, confirma ele.

Na Papelaria Globo, os produtos mais vendidos são os cadernos de arame (R$ 15 a 50), mochilas (R$ 50 a 250), canetas (R$ 0,50 a 10,00), lápis (R$ 0,20) e borrachas (R$ 0,50).

Concorrência com outros setores – É só entrar janeiro que vários segmentos varejistas enxergam o incentivo no mercado e começam a arriscar na venda de materiais escolares. Supermercados, livrarias, boutiques, lojas de presentes e até mesmo drogarias chegam a vender alguns produtos. Para os gerentes das papelarias Globo e Escolar, a concorrência com estes lojistas atrapalha um pouco as vendas. Contudo, as papelarias têm buscado as suas alternativas para fazer com que esta interferência setorial seja cada vez menor.

Segundo Jordney Cordeiro, a Papelaria Escolar possui mais de 30 anos no mercado, por isso, já criou uma base sólida de clientes que confiam na qualidade e nos preços de lá. A maior variedade num lugar só e facilidades nos pagamentos também ajudam a contornar tal obstáculo. “Aqui é o lugar onde se encontra tudo o que é preciso para o ensino de seu filho, com marcas de qualidade, variedades, preços mais em conta e ainda damos 18% de desconto à vista e parcelamos em até 5 vezes no cartão e 3 vezes no cheque”, finaliza Richard Miranda, da Globo.

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