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Policiais voluntários fazem manifestação em frente à Aleac para voltar à atividade

Eles foram contratados por meio de concurso público para trabalhar por um ano com o respaldo legal de continuar atuando por mais um. Eram os alunos-soldados da Polícia Militar e a maioria atuou durante cinco anos como policial militar voluntário e exige estabilidade no serviço público. Um grupo representando 96 desses policiais acampou em frente à Assembléia Legislativa do Acre para chamar a atenção da população sobre a questão e uma comissão foi recebida pelo deputado Moisés Diniz (PCdoB), líder do Governo do Estado na Aleac.
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Desligados sem rescisão, pagamento de férias ou décimo terceiro salário eles querem a incorporação até que a situação seja resolvida. “Pelo estatuto da Polícia Militar esse tempo de serviço gera vínculo empregatício. Passamos por treinamento, estamos aptos a exercer o cargo”, diz Ido Lourenço. Os policiais militares voluntários exerciam suas atividades em áreas diversas, desde o policiamento ostensivo, no sistema penitenciário e área administrativa.

O deputado Moisés Diniz ouviu as reivindicações dos policiais e diz que o debate deverá ser realizado com o secretário de Segurança, comando da Polícia Militar e Procuradoria Geral do Estado. Se não houver entendimento ele deverá propor uma saída “mais social” para o caso. Ele afirma que a disposição do governador Tião Viana é encontrar uma solução que não fira a lei e que atenda às necessidades desses trabalhadores. “Gastamos dinheiro público com o treinamento desses policiais. Eles estão preparados e podem ser utilizados de alguma forma. Vamos resolver esta situação. O caminho que vamos encontrar é que está em debate”, garante o deputado.

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