Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Sesacre investiga suspeitas de doença de Chagas no bairro Morada Nova

Uma equipe da divisão de vigilância sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) esteve ontem (20), no bairro Morada Nova, procurando identificar possíveis casos da doença de Chagas. Apesar de não representar um grande perigo à Saúde Pública no Estado, 8 casos foram registrados no ano passado.
A gerente do setor, Carmelinda Gonçalves, disse que, através dos sintomas e histó-rias de contatos com o barbeiro (vetor), pode-se suspeitar da doença de Chagas. “Na fase aguda, deve-se procurar o trypanosoma cruzi na sangre, por meio da gota espessa (mesmo exame da malária)”, esclarece Carmelinda, complementado que, na fase crônica, são necessários outros métodos.   

 A medicação utilizada, segunda ela, é o benzonidazou, que é muito tóxico, principalmente se o tratamento for por tempo de 3 a 4 meses. Seu uso é de comprovado benefício na fase aguda. Na fase crônica, o tratamento é dirigido às manifestações da doença.

 
A gerente alerta para a prevenção: “é preciso manter a casa limpa, varrer o chão, limpar atrás dos móveis e dos quadros, expor ao sol os colchões e cobertores, que são os locais onde os barbeiros costumam se esconder”, explicou.

A doença de Chagas é infecciosa. Ela é uma parasitose causada pelo inseto chamado ‘barbeiro’, também conhecido por ‘potó’ ou ‘bicudo’. O inseto necessita de sangue para sobreviver, e tem o hábito de se alimentar à noite.

Segundo Carmelinda, há quatro formas de transmissão: a vetorial (no ato do barbeiro se alimentar), a transfusional (transplante durante a transfusão de sangue, a congênita da mãe para o bebê) e a acidental (manejo de material infectado com as fezes do inseto).

 

Sair da versão mobile