Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Sindicato dos Agentes Penitenciários quer reunir com governo para evitar paralisação

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap) protocolou na tarde de ontem um ofício no Gabinete Civil solicitando reunião com o governador Tião Viana para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Entre os principais itens, eles cobram a contratação de novos agentes para atuar nas penitenciárias do Estado, equipamentos pessoais de proteção (como coletes e capacetes), locais dignos para alimentação e descanso dos profissionais e implantação de um programa de saúde específico com acompanhamento do agente penitenciário.
Agentes1101
 O mesmo documento havia sido protocolado junto ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), no dia 4 de janeiro.

“Até agora não houve resposta. Nossa intenção é discutir questões pendentes da agenda do ano passado, para melhorar o serviço prestado e as condições de trabalho dos agentes. Muitas vezes essas questões não chegam ao conhecimento do governador. Por isso, estamos pedindo essa audiência com ele”, explica o presidente do sindicato Adriano Marques de Almeida.

Na semana passada, diante das fugas ocorridas na penitenciária Francisco d’Oliveira Conde, o sindicato avaliou a necessidade de mexer na distribuição dos cargos administrativos ocupados por agentes. Para ele, é preciso que eles voltem a atuar nas suas funções de origem para suprir a carência existente.

O diretor interino do Iapen, secretário de Justiça e Direitos Humanos, Henrique Corinto, informou que algumas das exigências dos agentes estão sendo tomadas e que a reformulação total do sistema carcerário está em andamento desde a gestão do governador Binho Marques. Henrique Corinto afirmou, ainda, que o número atual de agentes é suficiente para manter a estrutura dos presídios.

O sindicato prevê paralisação das atividades dos agentes penitenciários logo, caso não haja interesse do governo em ouvir a classe. “Queremos ser ouvidos. Queremos participar do processo. Vamos esperar mais uns 10 dias pela resposta do governador. Se isso não ocorrer, paralisamos as atividades”, diz  Adriano Marques.  

Sair da versão mobile