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Superintendente regional da Infraero vem ao Acre para vistoriar as obras do aeroporto

O superintendente regional  do Noroeste da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), Rubem Ferreira Lima, chegou à capital acreana na noite de ontem (25). O motivo da visita é para acompanhar o andamento das obras que estão sendo realizadas na pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco, desde abril de 2010. O aeroporto foi inaugurado em novembro e tinha a validade da pista até 2010. Porém, nos últimos 2 anos o solo local se expandiu (por causa da chuvas) e passou a danificá-la, exigindo as atuais reformas.   

Aproveitando a ocasião, o superintendente regional também deve se reunir com as equipes do governador Tião Viana, na manhã de hoje, para apresentar e esclarecer alguns pontos acerca da reforma na pista. Ele deve expor a preocupação da Infraero em finalizar a obra com a maior celeridade possível, e enfim liberar 100% da pista do aeroporto para pouso e decolagem. Desde o 2º semestre do ano passado, as empresas aéreas que fazem a rota local tiveram de reduzir as suas aeronaves devido à capacidade (espaço) menor da pista.   

A previsão é de que toda a obra fique pronta até dezembro deste ano, sendo reformados os cerca de 1.200m das duas margens da pista e os 950 m do pátio central. Os reparos são custeados pela Infraero e estão sendo executados pelo Exército, através do 7º BEC. A 1ª cabeceira já está quase concluída, faltando apenas alguns serviços. Já a 2ª ponta só deve ficar pronta no começo do ‘verão’ (vale ressaltar que a água das chuvas compromete bastante o andamento das obras). O pátio central também deve ser restaurado durante o verão.

Os serviços estão sendo feitos pelo 7º BEC num período diário de 5h30 desde 2010, só que este intervalo não atrapalha os vôos para Rio Branco. Isso porque desde o ano passado as empresas já foram avisadas para adequar o horário dos seus vôos locais, a fim de não coincidir com a hora em que as equipes de soldados estariam trabalhando na pista. 

Quando todos os reparos forem acabados, a pista deve ter uma vida útil estimada em até 5 anos (de 2012 até 2016). A partir de 2017, a Infraero deverá decidir qual será a melhor alternativa para a pista local (se a reforma de novo, se constrói uma nova, se reforma e a amplia com uma pista paralela, etc). Segundo nota da Infraero, tais reformas atuais são ‘de fundamental importância à segurança das operações no aeroporto’. A nota também informa que a Infraero assinou neste mês um termo aditivo de R$ 1,4 mi para prorrogar o prazo do convênio firmado no ano passado com o Exército Brasileiro.

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