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Volta do antigo horário do Estado só será decidida após o recesso

A vontade da maioria da população sobre o horário do Acre, manifestada nas urnas durante referendo realizado no segundo turno das eleições de outubro, só deverá ter validade a partir de fevereiro quando o Congresso Nacional retorna do recesso parlamentar. A homologação do referendo, decidida durante sessão administrativa do Tribunal Superior Eleitoral ainda na primeira quinzena de dezembro, não foi encaminhada aos deputados. Na mesma sessão, os ministros do TSE definiram que a competência sobre os procedimentos para a mudança do fuso não ficaria com o tribunal.
Flaviano
A burocracia deixa o povo acreano em compasso de espera sobre a vigência do fuso que coloca o Estado novamente  com 2 horas a menos em relação ao horário de Brasília. No total, 56,8% dos eleitores votaram pela não permanência do atual horário vigente contra 43,1%, que gostariam de manter o Estado a apenas 1 hora em relação a Brasília.

A expectativa não é só da população. O deputado federal Flaviano Melo (PMDB/AC), autor do projeto, diz que gostaria que a questão fosse resolvida o quanto antes, pois continua sendo referência sobre o assunto. “Fico ansioso porque sei da ansiedade da população que, se votou, quer ver a sua vontade se confirmando. O TSE precisa enviar o comunicado ao Congresso para que possamos tomar as medidas necessárias”.

Flaviano avalia o projeto como o ‘cumprimento de sua obrigação’ para atender as necessidades do povo acrea-no. Para ele, o atual horário traz prejuízos físicos e monetários. “As pessoas não conseguem se acostumar biologicamente com a mudança e, ao acordar ainda no escuro, gastam mais energia elétrica do mesmo jeito. Além do mais, as crianças rendem muito menos na escola nas primeiras horas da manhã”, conclui.

 

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