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Detento é assassinado dentro do Presídio Estadual

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O crime aconteceu na tarde de domingo, 16, dentro de uma cela do Pavilhão “I” do Presídio Dr. Francisco de Oliveira Conde.


O detento Fladimir Belom, 29 anos, que cumpria pena desde 2005 por tráfico internacional de drogas foi assassinado a golpes de estoque e pauladas, e o irmão dele Leoclecio Belom, 24 anos, que também cumpria pena por tráfico de drogas na mesma cela foi brutalmente espancado.


De acordo com o que o delegado Mardilson Vitorino, plantonista da Delegacia Central de flagrantes – DEFLA conseguiu apurar  o crime teria sido motivado por que a vítima não quis dividir um sabonete e crime dental com outros onze detentos que moravam na mesma cela do Pavilhão “I”.


O delegado apurou também que dos onze detentos somente cinco participaram do crime de homicídio contra Fladimir Belom e tentativa de homicídio contra o irmão da vítima Leoclecio Belom.


Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU foi acionada, mas ao chegar ao local Fladimir já estava morto e o irmão Leoclecio gravemente ferido.


Delegado afirma que detectou falhas na segurança do Presídio
O delegado Mardilson Vitorino acompanhou o resgate do corpo do detento, e a Perícia realizada pelo Instituto de Criminalística no local do crime.


Ao deixar o Presídio, o delegado afirmou que detectou falhas na segurança do Presídio especialmente no Pavilhão “I” onde aconteceu o homicídio.


Segundo o delegado no local havia muitos pedaços de madeiras e vergalhões que são sobras de construção que estariam ao alcance dos detentos que usaram esses materiais para confeccionar estoques e outros tipos de armas para praticar o crime.


O delegado disse ainda que os órgãos do governo responsáveis pela segurança nos Presídios precisam urgentemente rever algumas situações que estão deixando as unidades prisionais vulneráveis a crimes semelhantes.


“Diante de uma situação de estresse em que freqüentemente os presidiários passam tendo ao alcance materiais que eles possam transformar em arma é exatamente isso o que acontece e vai continuar acontecendo se as falhas não forem corrigidas imediatamente” afirmou a autoridade policial.

 

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