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Exames confirmam que dona-de-casa não morreu por dengue hemorrágica

A viagem que a dona-de-casa Edileuda Freitas da Silva, 32 anos, fez a Rio Branco no início de dezembro do ano passado foi fatal. Ao retornar para a sua casa, localizada no Ramal da Alcobras, no município de Capixaba, ela já estava com os sintomas da dengue.

Segundo a família da vítima, após 11 dias de sofrimento, e andando de hospital em hospital, Edileuda morreu no começo da noite de sexta-feira, 7, com suspeita de dengue hemorrágica, na UTI da Fundação Hospitalar. 

No entanto, a direção do Hospital das Clínicas informou que os dois exames sorológicos solicitados para identificar a causa da morte de Edileuda deram negativo para a dengue hemorrágica. Agora, os parentes esperam o resultado do exame para leptospirose.

Ao ser transportada para uma capela, onde seu corpo fora velado, a vítima ainda apresentava sangramento forte nas narinas.

Simone Freitas da Silva, 24 anos, irmã da vítima, disse que ela ficou 3 dias no Hospital de Senador Guiomard, onde começou a sangrar pelo nariz. “Eu perguntei à enfermeira sobre o sangramento, mas ela disfarçou e fingiu que não estava acontecendo nada”, conta.

Dois dias em uma cadeira de rodas
Os médicos de Senador Guiomard deram alta para Edileuda, que retornou à sua casa. No dia seguinte, ela continuou sentindo muitas dores, teve febre alta e uma forte diarréia. Mais uma vez retornou ao mesmo hospital, onde ficou por 2 dias.

“Os médicos diziam que não sabiam o que fazer com a paciente. Então, a enviaram para o Pronto-Socorro de Rio Branco”, conta uma funcionária do hospital, que pediu sigilo a sua identidade.

Edileuda foi levada de Senador Guiomard para o Pronto-Socorro de Rio Branco, onde, segundo a irmã, foi mal atendida por um enfermeiro e teve de ficar 2 dias sentada em uma cadeira de rodas. “Minha irmã sentia muitas dores, estava muito mal e eles ainda a deixaram 2 dias em uma cadeira de rodas pelos corredores. Ela não podia nem dormir”, denuncia Simone. (Com informações da Agência Contilnet)

 

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