O peão de fazenda Evaldo Nogueira de Assis, 51 anos, foi encontrado morto na manhã de ontem, 5, à margem da BR-364, no trecho da Via Verde também conhecido como a ‘velha’ Estrada do Amapá.
De acordo com informações de testemunhas, Evaldo caminhava na Via Verde quando o motorista de uma caminhonete branca o teria atropelado em cheio. Com o impacto da batida, ele foi ao chão.
O motorista da caminhonete ainda teria descido do carro, se aproximado da vítima e apenas o ajudado a se levantar. Em seguida, entrou no veículo e desapareceu.
Evaldo teria caminhado alguns metros e caiu de novo. Quando populares se aproximaram, ele já estava sem vida.
Ao lado do corpo da vítima havia uma sacola plástica com alguns pertences e um receituário da UPA do 2° Distrito.
Segundo informações da dona-de-casa Alcineide Nogueira de Assis, irmã de Evaldo, ele estava internado na UPA do 2° Distrito, onde foi em busca de socorro médico após ter sofrido queda de uma escada.
“Fui visitar meu irmão na tarde de terça-feira, 3. Deixei roupas para ele vestir e fui para casa, no bairro
Vila Acre. Na manhã de ontem, 5, por volta das 7h40, retornei à UPA para saber se ele havia melhorado, mas fui informada que o Evaldo já havia recebido alta médica. Retornei rapidamente para casa, acreditando que ele estaria lá. Quando cheguei, por volta das 8h10, fui informada que meu irmão havia sido atropelado e estava morto”, contou Alcineide de Assis.
Ainda segundo a irmã, Evaldo teria sido liberado pelos médicos ainda na parte da noite. Contudo, ele pediu para ficar na UPA até amanhecer, o que teria sido permitido pelos médicos plantonistas.
“Quando raiou o dia, eles mandaram meu irmão embora. Eu acredito que ele saiu deso-rientado, pois moramos na Vila Acre. Ele teria que seguir pela esquerda, mas tomou o caminho da direita, no rumo da Via Verde. A direção da UPA errou em liberá-lo para retornar sozinho. Era só ter esperado um pouco. Ele havia sofrido uma queda e batido a cabeça. Creio que não estava bem para caminhar sozinho”, afirmou Alcineide.
