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Polícia do Acre e do Amazonas prendem pistoleiro foragido da Justiça

O Serviço de Inteligência da Polícia Civil do Acre localizou e a polícia do Amazonas prendeu Gilmar Brito de Abreu, 34, o Gilmar Carabina, que era foragido do presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, desde o dia 26 de novembro de 2007. Sentenciado a 27 anos e seis meses de prisão, por homicídios, ocorridos nas cidades de Acrelândia (AC) e Colorado do Oeste (RO), Carabina estava refugiado há três anos no vilarejo de Santo Antônio do Matupi, distrito de Manicoré, Estado do Amazonas.

Gilmar Carabina é considerado pela polícia um pistoleiro perigoso, investigado por execuções nos estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso. Conforme a delegada Mardhia El-Shawwa, da Polínter (Polícia Interestadual), a polícia do Acre, através do Grupo Especial de Capturas, atuou conjuntamente com a polícia da cidade de Humaitá (AM) na prisão do sentenciado.

Quando foi preso Gilmar Carabina não portava documentos e tentou convencer aos policiais que estava sendo confundido, mas, ao ser submetido a uma pesquisa mais detalhada, ficou constatado que se tratava de um foragido. Os investigadores do Grupo de Capturas agiram rápido, mesmo assim, ao chegarem à delegacia de Humaitá, para onde Carabina foi inicialmente levado, encontraram na porta da cela deste uma serra colada com chiclete na parte inferior da porta. “Eu precisava de mais dois dias para escapar da cadeia”, comentou Gilmar.

Carabina recebeu a visita de sua mulher, que trouxe em sua bagagem uma serrinha de cortar aço, a qual foi grudada com chicletes por baixo do portão de aço. Ele foi trancafiado em cela separada para evitar que matasse outros detentos e não contaminasse alguém com suas idéias satânicas de extinção da vida.

Os policiais do Grupo Especial de Captura da Polícia Civil chegaram a Humaitá no dia 7 de janeiro pela manhã com mandado de prisão expedida pela juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi, da Vara de Execuções Penais da Comarca de Rio Branco.

A polícia apurou que, além de matador profissional, Gilmar traficava droga e trabalhava em garimpo clandestino. No início desta manhã, após ter sua prisão comunicada à Justiça acriana, Gilmar Carabina foi recambiado ao presídio do Estado, após passar por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). (Assessoria)

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