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CUT faz manifestação por salário mínimo de R$ 580

Ato nacional realizado pela CUT tem repercussão no estado com distribuição de panfletos e conversa com trabalhadores em torno da mobilização para que o salário mínimo passe a valer R$ 580 este ano. A direção da Central Única dos Trabalhadores percorreu as ruas do Centro da Capital para sensibilizar a população sobre os pontos de luta da pauta que são a correção da tabela do Imposto de Renda, reajuste das aposentadorias e para os aposentados e pensionistas.

Um dos argumentos usados pela CUT é que o reajuste do salário mínimo de R$ 580 injetaria R$ 42 bilhões na economia com o aumento do consumo e do recolhimento de impostos. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) referentes a 2008, mais de 1,2 milhão de brasileiros recebiam um salário mínimo. No período quase 32 milhões de trabalhadores tinham carteira assinada. “Gera aquecimento da economia. Ninguém sai perdendo”, diz a presidente da CUT, Rosana Nascimento. A entidade fez ainda mobilização para uma marcha envolvendo os mais de 40 sindicatos acreanos dos setores, previsto para ser realizado no mês de março. Para esta atividade está prevista a visita a todos os órgãos públicos municipais, estaduais e federais, além de sindicatos rurais.

A marcha irá levar para as ruas não só as pautas nacionais, mas também as estaduais como reajuste para os servidores públicos do Executivo do Acre (estados e municípios), reestruturação, construção e manutenção dos planos de carreira dos servidores, regularização fundiária e produção da agricultura familiar e geração de emprego e renda.

Terceirização do Pró-Saúde – A CUT/AC em parceria com os sindicatos filiados solicitaram audiência com o governador Tião Viana para debater a terceirização dos servidores da saúde contratados pelo Pró-Saúde, entidade paraestatal de direito privado. “Queremos uma resolução para o problema que tem causado instabilidade e demissão de trabalhadores. Nos municípios, muitos dos trabalhadores estão executando funções para as quais não foram contratados”, alerta.

Categories: POLÍTICA
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