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Gazetinhas 22/02/2011

* Urubupatipatu, comer fígado de cariu.

* Nada, não, leitor. Eram os índios acampados em frente ao prédio da Funasa fazendo ontem mais uma manifestação para exigir o cumprimento de suas reivindicações.

* Estavam brabos, impediram a entrada do administrador e botaram os vereadores que realizam sessões no local pra correr.

* Depois, mais calmos, evocaram o espírito de seus ancestrais com cânticos e rezas em seus idiomas nativos.

* Falando sério: há mais de cem dias, índios de diversas etnias estão ali acampados.

* Armaram até uma oca para se protegerem do sol, da chuva, dormem e se alimentam no local, em situação precária.

* E ontem, como em outras manifestações que já fizeram, não apareceu um representante de instituições públicas federais para ouvi-los e dar um encaminhamento honesto e eficaz para resolver esse impasse.

* Além dos índios, a semana começou nervosa em outras frentes.

* Professores municipais prometem radicalizar, mas o Sinteac e o Sinplac não se entendem.

* Os licenciados até acusam o Sinteac de “entrismo”.

* Ou seja, favorável ao rateio de cerca de R$ 9 milhões para os 5 mil professores.

* Nada a opor às reivindicações salariais e outras melhorias, sobretudo de professores com a nobre missão de educar.

* Contudo, há que se pensar também nos estudantes, que precisam começar o ano letivo. Fevereiro está acabando.

* Na política, espremendo, sem novidades.

* Só a festa dos companheiros petistas em comemoração aos 31 anos de fundação do partido…

* …com uma homenagem especial ao ex-deputado Nílson Mourão, um dos fundadores, que nos tempos difíceis servia ao partido com seu fusquinha vermelho.

* Inclusive para ir pegar no antigo aeroporto o ex-presidente Lula, em suas visitas ao Estado.

* Bastante comentado o editorial de capa deste matutino publicado no domingo.

* Nada pessoal ou mesmo institucional. Só a necessidade de esclarecer e marcar posições.

* Em tempo: este jornal tem por princípio não responder comentários postados em portas de banheiro de rodoviária, ponto parágrafo.

* Pegou mal junto à sociedade esta medida de se instituir o horário único ou corrido em todas as repartições públicas.

* Em algumas pode até ser conveniente, mas de modo geral, a sociedade, que precisa de serviços públicos e de qualidade, sairá prejudicada.

* Os tempos mudaram, a dinâmica é outra e o serviço público precisa acompanhar e não encolher.

* Leitor Carlos Eduardo manda e-mail, preocupado com o excesso de peso dos caminhões de cargas trafegando pelas estradas do Estado durante o “inverno”.

* Pede que o Deracre intensifique a fiscalização.

* Já Lucila Magalhães, manda também e-mail, indignada com a demora em se instituir a volta do antigo horário, como foi decidido pelo referendo.

* Isso ainda vai render.

* E Rafael Pereira, que estuda em Manaus, diz que está ‘troncho’ de saudades do Acre.

* Por favor, sem comentários sobre o clássico de domingo no Engenhão.

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