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Copa do Brasil, seis anos de jejum acreano

A torcida acreana, independente de qual clube, está no jejum de seis anos sem saber o gosto de uma vitória na Copa do Brasil, competição mais democrática do país, colocando em pé de igualdade um Murici/AL contra um Flamengo/RJ.

A última vitória veio justamente em 2004, quando o Estrelão venceu o Rio Negro/AM, em duplo 1 a 0. O Rio Branco ainda enfrentaria o Moto Clube/MT, seria a última  vez que um clube que não fosse da elite enfrentaria um representante acreano. Santos/SP, Botafogo/RJ, Atlético/MG, seriam alguns dos carrascos dos acreanos, sendo que poucas vezes a equipe local conseguiu fazer o jogo de volta.

Quando a representação acreana é transformada em números é que se tem a real noção de como foi ela em 56 jogos. O Acre ficou de fora apenas da 1ª edição da Copa do Brasil, em 1989, estreando em 1990, com o Juventus, sendo eliminado na cobrança de penalidades pelo Rio Negro/AM.

Foram 16 vitórias, contra 29 derrotas e 11 empates. A equipe acreana foi eliminada oito vezes na 1ª fase. Destas oito vezes, em quatro ocasiões a diferença de dois ou mais gols impediu que o representante acreano saísse para o jogo de volta, sendo três vezes com o Rio Branco (1998, 2005 e 2008) e uma com o AC Juventus (2010).

O ataque balançou a rede adversária em apenas 48 situações, sendo que o destaque foi a vitória do Independência sobre o Roraima/RR, por 3 a 1, enquanto a pontaria adversária esteve mais afiada, marcando 103 gols, com a maior delas, em 2010, na goleada do Atlético Mineiro sobre o Juventus, por 7 a 0.

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