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Acre tem 2.782 notificações de malária em janeiro: 26,4% a menos que o mesmo mês de 2010

O Acre fechou o mês de janeiro com 2.782 notificações para a malária, concentrando a grande maioria de casos na região do Juruá, nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. O número equivale a uma redução 26,38% em relação ao mês de janeiro de 2010 (3.779 notas) e de quase 40% a menos sobre os casos notificados em dezembro de 2010 (cerca de 4 mil). Trata-se do 1º mês cujos valores da malária tiveram quedas desde que teve início o atual surto da doença, em outubro, por causa das chuvas.
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Desde a grande epidemia de 2006 (que teve 94 mil notificações), o Estado ampliou as suas defesas ao mosquito. De lá para cá, as reduções têm sido bruscas. Para se ter idéia, o ano passado totalizou 16 mil casos (6 vezes a menos do que em 2006).
De acordo com Isanelda Magalhães, gerente do departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), o principal motivo para as quedas na malária foi à intensificação das ações públicas de prevenção e combate ao vetor.

 Entre tais atos, a gerente destaca que desde setembro o governo tem investido bastante na compra dos mosquiteiros impregnados de inseticida, na conscientização da doença e no fortalecimento das equipes de agentes de endemias e da rede assistencial para identificar/tratar os infectados em menos de 48h.

A partir da virada do ano, Isanelda Magalhães conta que as ações se tornaram maiores e mais impactantes. Só nos grupos que fazem as visitas preventivas de casa em casa, hoje a região do Juruá já dispõe de cerca de 220 profissionais. Dentre eles, mais de 120 são agentes de endemias e 97 são microscopistas (aqueles que fazem diagnósticos de casos: há 67 deles em Cruzeiro, 18 em Rodrigues Alves e 12 em Mâncio).

Já no tocante à assistência médica, a gerente conta que o Acre tem uma rede bem fortalecida, com 34 postos de notificação (hospitais) que garantem o tratamento mais ágil de toda região.  

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