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Correios do Acre adere a movimento nacional e trabalhadores param durante uma manhã

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Cerca de 300 servidores em todo o Estado aderiram à paralisação pelo Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores dos Correios durante a manhã de ontem. As principais reivindicações são a realização de um concurso público cujo edital estava previsto para ser lançado em janeiro e a mudança no horário de entrega das correspondências. Atualmente, os carteiros realizam a entrega à tarde, período considerado insalubre pelos trabalhadores e sindicato da categoria.

No Acre, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos tem agências em todos os municípios e três unidades na capital. Para suprir a demanda por funcionários seria necessário a abertura de pelo menos 100 vagas para todos os setores. A presidente do Sintect/AC, Susy Cristiny, conta que 30 servidores de Rondônia, Bahia e Pernambuco lotados temporariamente no Acre aguardam a realização do concurso para voltar aos seus estados de origem. “Eles estão aqui para suprir a carência de pessoal e só estão aguardando este concurso para voltar para casa”, diz.

Entre as exigências dos trabalhadores dos Correios está ainda a equiparação salarial para os atendentes por desenvolverem atividade similar à do bancário. “Além de fazer o serviço dos Correios, esse funcionário faz serviço bancário. Não está certo. Eles precisam ser reconhecidos por isso e receber salários melhores”, defende a presidente do sindicato da categoria.

Mudança de horário – Uma das pautas de luta já neste momento é a alteração do horário de entrega das correspondências. Hoje, os carteiros começam a entrega a partir do meio-dia quando o sol é mais intenso. Para Susy Cristiny esta é uma questão de saúde. A proposta é que a triagem seja feita à tarde, como antes, e a maior parte da distribuição das correspondências possa ser efetuada pela parte da manhã. Os trabalhadores da empresa farão paralisações semanais de meio horário até março quando, se não houver mudanças no sistema, deverá ocorrer uma greve geral. A partir desta data, os sindicatos começam a negociar também itens como participação nos lucros da empresa e estruturação das sedes dos Correios.

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