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GTA mobilizará entidades para barrar novo Código Florestal

O Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) promete fazer uma mobilização para tentar barrar as propostas de alterações do Código Florestal Brasileiro. As principais mudanças pleiteadas são: passagem da reserva legal de 80 para 50%, liberação de morros e encostas, suspensão da duração de desmatamentos nos primeiros anos e a extinção de multas para os grandes proprietários.

A representante da ONG no Acre, Maria Jocicleide Lima de Aguiar, considera um ‘desrespeito’ a passagem do deputado-relator Aldo Rebelo (PCdoB/SP) pelo Acre, em fevereiro de 2010. “Na audiência pública, ele sequer convidou as entidades historicamente ligadas ao setor”, criticou ela, afirmando que os representantes dos extrativistas, agricultores, pescadores, seringueiro e índios estavam ‘ávidos’ pelo debate.

O GTA Regional é um dos coletivos que compõem a rede GTA da Amazônia. No Acre, é composto por 38 entidades da sociedade civil organizada e movimento social. Jocicleide também questiona o Governo do Acre em não ‘puxar o debate’ com os atores envolvidos. “Só a equipe de Governo do Estado participou do debate. Será que ela representa a totalidade da sociedade acreana”, indagou a representante.

Ela disse, ainda, que o governo se comprometeu em fazer uma proposta. Mas, até o momento, desconhece o teor do documento. “O que eu sei é que ele (o então governador Binho Marques) esteve na inauguração da nova sede da Federação da Agricultura do Estado Acre, ao lado da principal articuladora dessas mudanças”, disse Jocicleide se referindo à senadora e presidente da Confederação Nacio-nal da Agricultura (CNA), Kátia Abreu DEM/TO).

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