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Índice de Confiança do Empresário da Indústria sobe no final de 2010

Depois de cair para 55,4 pontos em novembro, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria Acreana (Icei) subiu três pontos em dezembro de 2010. Este foi o resultado da pesquisa de Sondagem Industrial, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (Iel) com análises do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Ufac. Em geral, as expectativas do setor produtivo com relação à economia brasileira, economia estadual e com a própria empresa melhoraram ao término do ano.

Ao avaliarem o mês de dezembro, 56,3% dos empresários afirmaram que o volume de produção de suas empresas se manteve estável. A margem de lucro operacional foi satisfatória para 62,5% dos entrevistados e a situação financeira foi considerada “boa” para 43,8% deles. Ainda a elevada carga tributária foi o principal problema enfrentado pelo setor na visão de 43,8% dos empresários. No primeiro semestre de 2011, a perspectiva é que a demanda de produtos se mantenha estável, segundo 50% dos entrevistados.

TRANSFORMAÇÃO – Ainda em dezembro, observou-se um aumento no faturamento real das empresas de transformação: 2,18%. No entanto, as demais variáveis pesquisadas (emprego, capacidade instalada, custo com pessoal e dias trabalhados) apresentaram variações negativas.

“O aumento detectado nas vendas se deve, exclusivamente, aos aumentos verificados nas vendas do setor de madeira/móveis, que apresentou elevação expressiva no mês considerado (empresas madeireiras realizaram exportações para o mercado externo)”, observou João Francisco Salomão, presidente da Fieac.

EMPREGO – Em dezembro de 2010, a indústria da construção civil apresentou uma queda de 15,2% no nível de emprego. Em valores absolutos, a amostra pesquisada em dezembro ofertou 3.430 empregos diretos e a de novembro (mesma amostra de empresas) 4.045. De acordo com Salomão, o índice verificado no mês de dezembro indica que o início das chuvas, como sempre acontece, começa a influenciar de forma expressiva na oferta de empregos no segmento (o inverno reduz o volume de obras e, consequentemente, o nível de empregos). “A tendência é que nos próximos meses a queda continue até o inicio do verão”, afirmou.

CESTA BÁSICA – Em comparação ao mês de novembro, o valor da cesta de materiais de construção, em dezembro, sofreu uma redução 0,53%. Em valores monetários, o custo da cesta de dezembro foi de R$ 1.024,39, enquanto a do mês anterior tinha sido de R$ 1.029,89. A redução da demanda, em virtude do desaquecimento da indústria de construção que acontece nesse período de inverno amazônico, pode justificar essa variação. (Ascom Fieac)

 

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