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Pesquisa da Fecomércio revela os impactos do novo mínimo no comércio

Com o objetivo de avaliar o impacto do reajuste do salário mínimo com vigência desde janeiro, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre, através do Instituto de Pesquisa – Ifepac realizou pesquisa sobre a importância do aumento do salário mínimo no desempenho das atividades do comércio local.

O levantamento das informações foi feito no período de janeiro a 04 de fevereiro, junto a 256 empresários e representantes do comércio varejista cidade de Rio Branco. A primeira indagação da pesquisa foi na intenção de avaliar o entendimento do empresário do comércio acreano, quanto às possibilidades de demissões ou de melhoria das vendas, a partir do pagamento de folha de pessoal com o novo salário mínimo.

Dos 256 entrevistados, 73% vêem a realidade como um fator de incremento das vendas do comércio local. Enquanto, 15% consideram a possibilidade de demissões no comércio, considerando que as obrigações adicionais comprometerem sobremaneira os custos fixos carregados pelas empresas do setor.

Quanto aos efeitos do reajuste do valor do salário mínimo, a pesquisa indagou sobre a disposição das empresas do comércio local em aplicar reajustes equivalentes sobre os salários da mão-de-obra empregada. Como resposta, 55% dos empresários se mostraram favoráveis a atualização na mesma proporção da variação aprovada pelo governo. No entanto, nas convenções para acordo salarial no comércio, é acordado um adicional de 8% sobre o valor do salário mínimo oficial, acordo este confirmado o seu cumprimento por 36,3% dos empresários. A pesquisa ressalta que 5% dos empresários abordados, não demonstram qualquer disposição quanto a reajuste salarial de seu quadro de empregados.

A pesquisa resolveu verificar a avaliação do empresário do comercio quanto a esta convicção, como resultado, 62% responderam que o reajuste do salário mínimo implicaria em aumento sobre a carga tributária e, 37% não acreditam ou têm dúvidas quanto a essa possibilidade.

Quanto ao impacto do reajuste do salário mínimo sobre as atividades do comércio, os empresários consideram bastante significante sobre as respectivas folhas de salários. Assim, 59,4% demonstram preocupação quanto ao sistema de vendas operado pela empresa (38,1%), maior controle sobre os custos operacionais (19,9%) e melhoramento do sistema de crédito e cobrança praticado (16,4), afora outras atitudes visando melhorias no atendimento a clientes (8%) e na logística de entrega de bens comercializados (9%), dentre outras táticas para a melhoria de desempenho da empresa.

Com relação ao impacto do novo salário mínimo sobre os empregos gerados pelo comércio, a pesquisa buscou levantar informações pertinentes, desta forma, 61% dos empresários dizem que seus negócios geram até 5 empregos diretos, 22,7% afirma empregar entre 5 a 10 pessoas e aproximadamente 11 % afirmam empregar mais de 10 pessoas.

Para conferir outros dados interessantes da pesquisa na íntegra basta acessar o site www.fecomercioac.com.br no Menu Pesquisas. (Ascom Fecomércio)

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