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Presidente da Umarb afirma que conselho tarifário é ilegítimo

O presidente da União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco (Umarb), Gilson Albuquerque, disse ontem que o Conselho Tarifário de Rio Branco é ilegítimo. “São três anos com a mesma composição. A gestão é de apenas um ano e mais um para o caso de recondução”, esclareceu o líder comunitário, que vai levar o problema ao Ministério Público Estadual (MPE).

Albuquerque assegura que o fórum deliberativo atual é do ano de 2007, data que, segundo ele, aconteceu a última reunião. “Na época, a presidente do Conselho era a professora Rosângela Castro, que foi substituída pelo professor Evaldo Viana. Ele cedeu o lugar para o Manoel Lima. Este sabe dessa ilegalidade, uma vez que conhece o regimento interno”, acusa Gilson.

Outro questionamento feito por ele é sobre o atual quadro de assentos na entidade, que é de 10 lugares. A Federação das Associações de Moradores do Acre (Famac), de acordo com Gilson, sequer existe. “Trata-se de uma cadeira fantasma”, informa. Ele também discorda da “forma” com aconteceram as últimas reuniões. “Não tivemos tempo de apreciar as planilhas”, criticou. 

Outro opositor do reajuste é o presidente da Federação do Comércio, Leandro Domingos. Para ele, o reajuste é um “absurdo”, tendo em vista que onera de forma significativa as empresas pagadoras das passagens dos trabalhadores. “A maioria são pessoas que ganham até um salário mínimo ou fazem parte dos programas sociais do governo. Está faltando pulso do poder público concedente”, disse, referindo-se ao prefeito Raimundo Angelim, que autorizou o aumento das passagens.

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