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Professores rejeitam propostas e mantêm greve

Duas propostas de reajuste salarial, uma da prefeitura e outra do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), foram descartadas pelos docentes do município de Rio Branco ontem. Diante disso, o Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac) convocou uma nova assembléia para a segunda-feira, a partir das 9 horas, no Senadinho.
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No terceiro dia de paralisação, a categoria não aceitou o aumento de 7,2% negociado entre o Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac) e a Prefeitura de Rio Branco e também rejeitou a divisão de R$ 9,6 milhões em abonos para os 5.002 funcionários do município – proposta por Manoel Lima, presidente do Sinteac.

– A categoria é soberana. Estamos pedindo 12% entre reposição e aumento real, a prefeitura alega que não tem caixa e só quer dar os sete e pouco por cento. Vamos continuar na luta porque não estamos pedindo favor a ninguém, estamos na luta por direitos de trabalhadores, afirma a presidente do Sinplac, Alcilene Gurgel.

A rejeição do abono – cerca de 1,9 mil a mais no salário de cada servidor – seguiu princípios pragmáticos, conhecidos por qualquer sindicalista sério: abonos não são contabilizados na base salarial, ou seja, não contam para o cálculo de aposentadoria. Com o abono, ajuda-se a sucatear ainda mais o setor público. Além disso, os trabalhadores não teriam recuperadas as perdas salariais referentes à inflação.

Os professores da rede municipal de ensino entraram em greve na última quarta-feira, depois de uma tentativa frustrada de negociação entre a diretoria do Sinplac e a prefeitura. (Assessoria)

 

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